Vereadora move ação contra a promotoria por suposto caso de “servidora fantasmal” na prefeitura de SP

A denúncia aponta que uma mulher, anteriormente coordenadora de Políticas para a População em Situação de Rua, permaneceu no cargo após deixá-lo em maio…

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(Imagem de reprodução da internet).

A vereadora de São Paulo Amanda Paschoal (PSOL) denunciou ao Ministério Público estadual, em 15 de abril, um suposto caso de “servidora fantasma” na Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, liderada por Ricardo Nunes (MDB). A secretaria refuta a acusação.

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Maria Luiza Rodrigues Quirino, designada em 24 de março para a função de coordenadora de Políticas para a População em Situação de Rua, não participou de nenhuma atividade da pasta e cessou o exercício da função em maio, conforme comunicado em reunião interna da secretaria. Contudo, manteve o recebimento de salários.

Conforme a representação enviada à MP-SP, a vereadora, Amanda Paschoal, aponta que o cargo foi assumido por outro servidor, Adalberto de Almeida Santos, que, contudo, não foi formalmente nomeado, ainda que seu nome apareça no site da coordenação como o responsável.

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A SMDHC declarou, em comunicado à reportagem, que a servidora Maria Luiza Quirino cumpre suas funções normalmente, prestando serviços a pessoas em situação de vulnerabilidade social, atendendo às exigências da função. A assessoria de imprensa não se manifestou sobre a situação de Adalberto de Almeida Santos.

A CartaCapital constatou, ao acessar a página às 12h30 desta segunda, que o nome de Adalberto aparece como o de coordenador da pasta. Maria Luiza, por outro lado, não é mencionada na lista de pessoas que trabalham na Coordenação, que foi atualizada pela última vez em 5 de junho.

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Mais de 90 mil pessoas vivem nas ruas da cidade. A política pública voltada para essa população permanece negligenciada, e cargos que deveriam coordenar ações estratégicas são utilizados para práticas de apadrinhamento e corrupção. “É revoltante”, afirma Amanda Paschoal, que solicita a restituição dos salários e a responsabilização administrativa, civil e penal dos envolvidos.

A vereadora afirmou que a secretária de Direitos Humanos da capital paulista, Regina Célia da Silveira Santana, estava ciente da situação – o anúncio sobre a saída da coordenadora teria sido divulgado por ela em uma reunião interna.

Fonte por: Carta Capital

Autor(a):

Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.

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