O vereador Clayton Sassá (União Brasil) da cidade de Capão Bonito, no interior de São Paulo, manifestou-se contrário ao tombamento de uma igreja, devido à crença de que ela seria demolida.
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Na sessão da Câmara Municipal de 2 de junho, o vereador manifestou-se “totalmente contrário” ao tombamento da Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição do Capão Bonito, que, em sua visão, deveria “se tornar um patrimônio público”. Na declaração, o vereador expressou desconhecimento sobre o significado do tombamento: um conjunto de ações do poder público para proteger bens móveis e imóveis de valor histórico.
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Não sou católico, mas respeito cada um, cada crença, cada religião. Meu ponto de vista, considerando que se trata de igreja histórica, 150 anos, não são 150 dias, não são 150 meses. (Sou) totalmente contrário ao tombamento dessa igreja. Ao contrário, tem que se tornar um patrimônio público histórico do nosso município, porque é uma marca para a Igreja Católica.
O vereador ainda propôs que no local fossem implementadas medidas de proteção. “Vou apresentar um pedido para que naquela área seja elaborado um protocolo, uma ação, que determine a proibição de circulação de pedestres naquela rua e que qualquer pessoa que transgrida seja multada”, concluiu Sassá. A sugestão de tombamento da igreja foi feita pelo vereador Daan Cabeleireiro (MDB).
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O tombamento é um processo que reconhece e preserva bens móveis ou imóveis de valor histórico, artístico, cultural, arquitetônico ou afetivo, impedindo que sejam destruídos ou descaracterizados. A origem da cidade de Capão Bonito está diretamente ligada à igreja, pois o povoado surgiu em torno dela. A primeira missa da Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição do Capão Bonito do Paranapanema foi celebrada em 22 de agosto de 1850. A igreja passou por uma grande reestruturação no início do século XX e outra em 1999, quando foi realizada a última grande reforma no local.
Fonte por: Poder 360