Equipe foi enviada pelo governo Trump; retomada de acordo que incluiu a liberação de cidadãos americanos.
Os 252 imigrantes venezuelanos detidos no Cecot (Centro de Confinamento do Terrorismo), em El Salvador, retornaram à Venezuela na sexta-feira (18.jul.2025).
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O retorno se verificou após uma troca de prisioneiros entre os governos de Donald Trump (Partido Republicano) e Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda). O acordo resultou na libertação de 10 cidadãos e residentes dos Estados Unidos e 80 pessoas consideradas “presos políticos” pelo governo venezuelano.
Duas aeronaves aterrissaram em Caracas, transportando venezuelanos enviados pelos Estados Unidos, sob a guarda de segurança máxima da Colômbia. De acordo com a AFP, o ministro do Interior venezuelano, Diosdado Cabello, acompanhado de outras autoridades, embarcou nas aeronaves antes da chegada dos passageiros.
Segundo a ONG Foro Penal, da Venezuela, cinco dos libertados pelo governo Maduro possuem nacionalidade norte-americana, sendo os demais residentes permanentes do México, França, Bolívia, Peru e Uruguai.
Os Estados Unidos, El Salvador e Venezuela estiveram envolvidos na troca. Os dez prisioneiros libertados pela Venezuela chegaram primeiramente a San Salvador, onde foram recebidos pelo presidente Nayib Bukele, antes de prosseguir para os Estados Unidos.
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O governo Trump enviou os 252 venezuelanos ao Cecot em março de 2025, após identificá-los como membros do Tren de Aragua, organização criminosa. A facção foi considerada “organização terrorista” pelas autoridades norte-americanas, que aplicaram uma lei de 1798 sobre inimigos estrangeiros para expulsar os migrantes do território dos Estados Unidos.
Os imigrantes ficaram aproximadamente 4 meses sob custódia em Salvador. Na sexta-feira (18.jul.2025), 251 venezuelanos, entre eles 7 crianças afastadas de seus pais, chegaram ao país após serem deportados de Houston (EUA).
Navios com imigrantes continuam chegando à Venezuela de acordo com os acordos bilaterais. O governo venezuelano também continuará a repatriar cidadãos detidos no México que não conseguiram ingressar nos Estados Unidos.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.