Venezuela realiza, na segunda-feira, segundo dia de exercícios militares no Caribe em reação a novas ameaças dos Estados Unidos

As Forças Armadas venezuelanas mobilizaram 22 aeronaves, 12 embarcações e 2.500 militares para uma ilha no Caribe.

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(Imagem de reprodução da internet).

A Venezuela intensificou a mobilização militar, com o envio de 22 aeronaves, 12 navios e 2.500 militares à ilha de Orchila, no mar do Caribe, em resposta a tensões crescentes no Caribe. O ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, justificou os exercícios militares como uma medida para enfrentar ameaças externas.

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Os exercícios militares, que incluem o emprego de drones subaquáticos, aéreos e de vigilância, juntamente com unidades de forças especiais, inteligência e aeroespaciais, foram realizados em decorrência do aumento da tensão promovida pelos Estados Unidos. O presidente americano, Donald Trump, declarou que três embarcações foram abatidas em operação militar, alegando combater o tráfico de drogas, apresentando vídeos, um deles contestado pela Venezuela.

O governo venezuelano intensificou a presença militar na fronteira com a Colômbia e ao longo da costa nacional. O ministro Padrino López declarou que a Venezuela e a Força Armada Nacional Bolivariana, sob a orientação de Hugo Chávez e continuada por Nicolás Maduro, estão diante de uma ameaça militar no Caribe, com a preparação operacional do país sendo intensificada.

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O governo venezuelano também expressou preocupação com uma possível incursão militar dos Estados Unidos, sendo a dissuasão de movimentos de extrema direita um fator relevante da mobilização militar. O incidente com um barco de pesca venezuelano, a 48 milhas náuticas da Ilha de La Blanquilla, alvo de ataque por forças navais americanas, intensificou a situação.

Nicolás Maduro declarou que os Estados Unidos buscam fomentar um conflito na região, sem apresentar justificativa para tal, e que a Venezuela está preparada, tanto em termos militares, quanto por meio de um sentimento popular de defesa da soberania e da autodeterminação.

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O governo venezuelano acredita que existem segmentos descontentes que buscam uma troca no poder, porém, a grande parte da população não demonstra vontade de que a situação se resolva por meio de conflitos armados ou golpe militar.

Fonte por: Brasil de Fato

Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.

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