Venezuela inicia operação de vigilância com embarcações e aeronaves no Mar do Caribe

A explicação oficial das autoridades do chavismo é o enfrentamento do tráfico de drogas na fronteira com a Colômbia.

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(Imagem de reprodução da internet).

O governo de Nicolás Maduro ordenou a mobilização de navios e drones para fortalecer a costa venezuelana na terça-feira (26).

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O Ministro de Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, reiterou que 15 mil soldados foram realocados na operação militar denominada “Relâmpago do Catatumbo”, que visa combater grupos armados na fronteira com a Colômbia.

A explicação oficial das autoridades do chavismo é o combate ao tráfico de drogas.

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A mobilização ocorrerá nos estados venezuelanos de Zulia e Táchira, que fazem fronteira com o território colombiano, na denominada “Zona de Paz nº 1”.

A operação utilizará drones, patrulhas navais, helicópteros e uma estrutura de inteligência para coordenar os esforços.

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O diretor afirmou que o aumento do efetivo militar abrangerá 815 quilômetros dos 2.219 quilômetros da fronteira com a Colômbia.

Uma publicação compartilhada por Vladimir Padrino López (@padrinovladimir).

O ministro do Interior, Justiça e Paz, Diosdado Cabello, em coletiva de imprensa, enfatizou que essa ação compreenderá o emprego de tropas aéreas, deslocamento fluvial e drones para a proteção da fronteira venezuelana. “Solicitamos ao governo colombiano que realize sua parte para assegurar a paz e eliminar qualquer um que tente se estabelecer na área de fronteira para praticar crimes”, declarou.

O aumento do patrulhamento na Venezuela ocorre em face do aumento da violência na Colômbia. Particularmente, a região de Catatumbo, no nordeste do país, possui uma área com diversas plantações de cocaína e registro de tráfico de drogas.

O receio de Maduro é que traficantes de drogas consigam cruzar a fronteira e se abrigarem na Venezuela.

Fonte por: CNN Brasil

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.

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