A Venezuela declarou, na quinta-feira 7, que conseguiu neutralizar um suposto ataque com explosivo em uma área comercial de Caracas, indicando novamente a oposição e o governo dos Estados Unidos como responsáveis.
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Denúncias desse tipo são constantes por parte do governo do presidente Nicolás Maduro, que frequentemente revela planos para derrubá-lo ou matá-lo.
O ministro do Interior, o líder chavista Diosdado Cabello, informou que uma remessa contendo três quilos de dinamite foi detida pelas forças de ordem na movimentada Plaza Venezuela, em Caracas.
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“Ele pretendia colocar essa bomba ali para explodir uma multidão”, declarou Cabello em uma coletiva de imprensa com a mídia estatal.
“E se isso tivesse explodido no ônibus que ele alegava estar vindo, quantas pessoas teriam morrido, ninguém teria se salvado”, concluiu sobre o suposto autor, que foi detido.
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O ministro publicou um vídeo em que o homem afirma ter recebido 20 mil dólares (109.264 reais, à cotação atual) para transportar a mochila até este local. Foram detidas pelo menos 13 pessoas nesta operação.
Segundo Cabello, a oposição visa provocar atos de violência em instalações militares e policiais, sistemas elétricos, postos de gasolina e locais de lazer.
Também foi apresentado um tipo de organograma do grupo criminoso, liderado pelos Estados Unidos, identificado por uma bandeira, sem apontar diretamente para o governo americano. À direita estava a líder da oposição, Maria Corina Machado, na clandestinidade, e ao seu lado, o dirigente Juan Pablo Guanipa, com a menção “capturado” em letras vermelhas. Ele foi preso em maio.
Machado acusa fraude nas últimas eleições presidenciais, que asseguraram a Maduro um terceiro mandato consecutivo de seis anos.
“Não obtiveram a posse do presidente pelo caminho eleitoral, não conseguiram extinguir a revolução, portanto, recorrem à violência”, acrescentou o ministro.
Fonte por: Carta Capital