Libertação de Detidos na Venezuela
Pelo menos 26 indivíduos que estavam detidos na Venezuela, supostamente por motivos políticos, foram liberados nesta quinta-feira (25). A informação foi divulgada por Alfredo Romero, diretor-presidente da ONG de direitos humanos Foro Penal, em sua conta no X.
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Entre os libertados, três são adolescentes, conforme destacou Romero, cuja equipe monitora a situação dos presos no país.
A CNN entrou em contato com a Procuradoria-Geral da Venezuela para obter mais informações sobre essas libertações e aguarda uma resposta. Essa é a maior liberação registrada desde agosto deste ano, quando a oposição anunciou a soltura de 13 ativistas políticos detidos.
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Entre os libertados estavam o ex-deputado Américo De Grazia, o dirigente Pedro Guanipa e o ex-prefeito de Maracaibo, Rafael Ramírez.
Entre o final de 2024 e o início de 2025, a Procuradoria da Venezuela havia informado sobre a libertação de centenas de detidos no contexto dos protestos pós-eleitorais de 2024. Segundo a Procuradoria, essas pessoas teriam cometido atos contra o país.
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O presidente Nicolás Maduro solicitou a revisão de alguns casos por possíveis erros de procedimento, resultando em cerca de 1.500 libertações, conforme a Procuradoria.
Entretanto, organizações de direitos humanos afirmam que ainda existem centenas de presos políticos na Venezuela. Até 20 de dezembro, o Foro Penal contabilizava 902 pessoas nessa condição, incluindo aquelas detidas em 2024 e em anos anteriores. O governo venezuelano, por sua vez, nega a existência de presos políticos no país.
