O Brasil exportou 12,11 milhões de toneladas de soja para a China em maio, com um aumento anual de 37,5%, conforme dados da Administração Geral das Alfândegas da China.

A análise da Anecdota (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais) do Brasil aponta para o ressurgimento do crescimento estável da demanda chinesa, correspondente à aquisição da safra sul-americana por parte de empresas chinesas.

Adicionalmente, as condições climáticas favoráveis nas principais regiões produtoras do Brasil resultaram em uma oferta abundante e preços competitivos da soja brasileira, o que gerou um alto volume de pedidos por parte dos compradores chineses.

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O Brasil exportou 21,25 milhões de toneladas de soja para a China nos primeiros cinco meses de 2024, representando uma redução de 14% em comparação com o mesmo período de 2024.

Contudo, as exportações se recuperaram significativamente em maio, sobretudo devido à conclusão gradual dos envios previamente adiados por causa das condições climáticas. Ademais, o volume concentrado de cargas que estavam retidas foi um dos fatores que contribuíram para o aumento expressivo nas importações chinesas no mês.

Especialistas no setor relatam que o aumento da eficiência alfandegária dos portos chineses – o maior importador mundial de soja – e a retomada da operação de algumas esmagadoras no país impulsionaram o crescimento das exportações brasileiras para a China. Em maio, a China importou um volume recorde de 13,92 milhões de toneladas de soja.

A previsão de especialistas é que, com o envio concentrado da soja brasileira, o fluxo das exportações se continue intenso no terceiro período. Nos próximos meses, o comércio de soja entre Brasil e China deverá permanecer elevado.

Com informações da Xinhua.

Fonte por: Poder 360