“Vamos ver quem fala a verdade”, declarou Hugo Motta em relação ao IOF
Líder da Câmara afirma que impedir o envio de emendas não seria um problema e que o governo não deve revisar gastos.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou que não teria objeção se o governo bloqueasse emendas para compensar a rejeição do decreto que aumentou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
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O governo acredita que o Congresso não revogaria o ato devido ao receio de ter o bloqueio de recursos. Aproximadamente R$ 20 bilhões em arrecadação adicional previstos para 2025 teriam que ser suspenso.
Com uma voz exaltada, afirmou que discerniria entre aqueles que estavam fazendo ameaças e aqueles que estavam falando a verdade.
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Não serve alegar que os problemas surgiram devido a emendas. Não é verdade, não houve isso, não é essa a preocupação. O Congresso quer discutir o país, declarou o deputado a jornalistas na Câmara.
Motta proferiu a declaração após uma reunião com líderes partidários para discutir alternativas à forma de governo, liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), estabeleceu um prazo de 10 dias para que Haddad revogue o aumento do IOF. Caso até o dia 10 de junho não ocorra nenhuma ação, a Câmara votará um projeto de decreto legislativo que anula a medida da equipe econômica.
Naquinta fase, o deputado da Câmara declarou que o país “não suporta mais aumento de impostos”. O parlamentar afirmou que constituirá um GT (grupo de trabalho) para “rever a questão das isenções fiscais”.
Motta afirmou que “Para o Congresso, o mais importante neste momento é dizer que a sociedade não aguenta mais o aumento de impostos, sabendo que as nossas próprias emendas também entram com um bloqueio e um contingenciamento maior do que foi proposto”.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Sofia Martins
Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.