Universidades no exterior buscam atrair alunos após declarações de Trump

Certas organizações disponibilizam isenções de taxas, bolsas de estudo e apoio financeiro para deslocamentos.

30/05/2025 18h47

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(Imagem de reprodução da internet).

Universidades em todo o mundo procuram oferecer proteção a estudantes impactados pela repressão nas instituições americanas, sob a presidência dos Estados Unidos, Donald Trump. Centros de ensino superior visam os mais promissores talentos e uma parcela dos bilhões de dólares em receita acadêmica nos Estados Unidos.A Universidade de Osaka, uma das mais renomadas do Japão, disponibiliza isenção de taxas, bolsas de estudo e auxílio com despesas de viagem para estudantes e pesquisadores de instituições americanas que buscam transferência.As universidades de Quioto e Tóquio também estão avaliando iniciativas parecidas, ao mesmo tempo em que Hong Kong orientou suas instituições de ensino superior a atrair os mais qualificados talentos dos Estados Unidos.A Xi’an Jiaotong, uma universidade na China, buscou estudantes de Harvard, que enfrenta a pressão do republicano, oferecendo admissões simplificadas e apoio abrangente.O governo Trump implementou cortes significativos no financiamento da pesquisa acadêmica, limitou vistos para estudantes internacionais – notadamente os da China – e pretende elevar impostos sobre instituições de ensino superior de prestígio.O presidente dos Estados Unidos afirma que as universidades americanas mais importantes são locais de surgimento de movimentos anti-americanos.O governo Trump chegou a cancelar a autorização da Universidade Harvard para admitir estudantes internacionais, uma ação que foi posteriormente barrada por um juiz federal.Masaru Ishii, reitor da escola de pós-graduação em medicina da Universidade de Osaka, descreveu o impacto nas instituições americanas como “uma perda para toda a humanidade”.O Japão visa elevar o número de estudantes internacionais para 400 mil na próxima década. Atualmente, o país conta com 337 mil.A diretora-executiva da Quacquarelli Symonds, Jessica Turner, declarou que diversas instituições de ensino superior de grande relevância internacional estavam buscando atrair estudantes que ainda não tinham definido seu destino para os Estados Unidos.A Alemanha, França e Irlanda estão se destacando como alternativas notavelmente interessantes na Europa, ao mesmo tempo em que, na região Ásia-Pacífico, a Nova Zelândia, Cingapura, Hong Kong, Coreia do Sul, Japão e China continental se apresentam como áreas de maior destaque.China e Estados Unidos.O governo Trump tem almejado a repressão a estudantes estrangeiros.Se os Estados Unidos rejeitarem esses estudantes brilhantes e talentosos, eles encontrarão outros lugares para trabalhar e estudar.

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Fonte por: CNN Brasil

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Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.