Unicef afirma que o Brasil retornou ao ranking de países com maior número de crianças não vacinadas

Estudo empregou como referência a primeira dose da vacina DTP, que protege contra difteria, tétano e coqueluche.

15/07/2025 8:43

1 min de leitura

Khan Yunis (-), 05/09/2024.- A nurse administers polio vaccine drops to Palestinian children at a UN school in Khan Yunis camp, southern Gaza Strip, 05 September 2024. According to UNICEF Regional Director for the Middle East and North Africa, Adele Khodr, the first phase of a two-round polio vaccination campaign, running from 01 to 03 September, surpassed its initial target (estimated at 157,000 children due to population movement) and reached more than 189,000 children under 10 years old in the central Gaza Strip. The rollout of the next phase of the campaign will take place in southern Gaza from 05 to 08 September 2024, targeting an estimated 340,000 children under the age of 10, the World Health Organization (WHO) said. To prevent the spread of circulating variant type 2 poliovirus (cVDPV2), a polio vaccination campaign with novel oral poliovirus vaccine type 2 (nOPV2) has been launched in the Palestinian enclave after WHO and UNICEF called for humanitarian pauses in the conflict to allow for vaccination following the discovery of the poliovirus in environmental samples from Khan Yunis and Deir Al Balah in July 2024. (Niza) EFE/EPA/HAITHAM IMAD
Khan Yunis (-), 05/09/2024.- A nurse administers polio vaccine d...

O Brasil voltou a ocupar a 20ª posição entre as 20 nações com maior defasagem na imunização infantil, situando-se na 17ª posição em 2024, com 229 mil crianças não vacinadas. Os dados, divulgados em um estudo conjunto da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), apontam para uma deterioração do cenário em relação a 2023, quando o país havia deixado o ranking com 103 mil crianças não vacinadas. O relatório ressalta que o Brasil é o único país da América do Sul a compor essa lista.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A pesquisa utilizou como referência a primeira dose da vacina DTP, que protege contra difteria, tétano e coqueluche.

Globalmente, o estudo aponta que mais de 14 milhões de crianças não receberam nenhuma dose da vacina, permanecendo vulneráveis a doenças preveníveis. A cobertura mundial com as três doses do imunizante está em 85%. Adicionalmente, nenhuma das 17 vacinas monitoradas no último ano atingiu a meta de 90% de cobertura.

Leia também:

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, alertou que pequenas quedas na cobertura vacinal podem aumentar drasticamente o risco de surtos e sobrecarregar os sistemas de saúde. Ele ressaltou que cortes em investimentos e a desinformação sobre a segurança dos imunizantes representam ameaças que podem reverter avanços de décadas na saúde pública.

Fonte por: Jovem Pan

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.