União Brasil e PP optam por deixar o governo Lula durante o processo de julgamento de Bolsonaro
Lideranças partidárias decidiram que seus membros devem renunciar aos cargos na gestão petista em até 30 dias.

A União Brasil e o PP optaram por renunciar aos cargos no governo Lula (PT) e impedirem que seus membros ocupassem cargos na gestão petista. A decisão, que ainda necessita de confirmação pela Executiva Nacional dos partidos, foi tomada na terça-feira, 2.
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Assim, deverão renunciar aos seus mandatos os ministros André Fufuca (Esporte) e Celso Sabino (Turismo), deputados federais licenciados designados pelas lideranças partidárias.
Nos últimos dias, Fufuca quanto Sabino solicitaram auxílio a aliados para amenizar a situação e evitar sua saída do cargo, sem sucesso. Ambos buscam a disputa à Câmara Alta em 2026 com o apoio de Lula — o primeiro pelo Maranhão e Sabino, pelo Pará.
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O veto impede a presença no governo dos chefes das Comunicações, Frederico Siqueira, e da Integração Nacional, Waldez Gôes. Os dois exercem as pastas na condição de membros do União Brasil, porém suas indicações são consideradas resultado da influência do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (AP), que tem proximidade com o Palácio do Planalto. O mesmo se aplica ao presidente da Caixa, Carlos Vieira, nomeado com o apoio de Arthur Lira (PP-AL).
O martelo foi pesado sobre o assunto em uma reunião com Antônio de Rueda, líder do União, e os presidentes do PP, Ciro Nogueira, e do PL, Valdemar Costa Neto. O encontro teve como objetivo debater o projeto de anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro, considerado a única via para libertar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) do processo criminal pela tentativa de golpe em 2022.
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O pouso estava previsto por membros do Palácio do Planalto, contudo, intensificou-se após o presidente da República direcionar questionamentos a ministros dessas alas na reunião ministerial da semana passada.
Na reunião, segundo informações, o presidente solicitou que os integrantes das coligações se dedicassem à proteção do governo e mencionou Antônio de Rueda, líder do União, como ilustração de alguém com quem não possui afinidade. A mensagem de Lula ocorreu em meio à oficialização da união entre os dois partidos, em uma cerimônia com diversos gestos em direção à oposição. Adicionalmente, a situação se somava a uma série de dificuldades enfrentadas pelo governo, atribuídas às ações de ambos os partidos.
Em meio às discussões sobre a criação da União Progressista, lideranças partidárias haviam concordado em selar a relação com o governo somente em 2026. Contudo, logo após a declaração do presidente, Rueda reagiu em suas redes sociais, afirmando que as colocações de Lula evidenciam “o valor da nossa independência e a importância de uma força política que não se submete ao governo”.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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