UE pode ter novos membros até 2030: Kaja Kallas destaca expansão estratégica

Kaja Kallas prevê expansão da UE até 2030, com Montenegro e Albânia na liderança do processo de adesão. União Europeia busca ser ator global

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(Imagem de reprodução da internet).

Expansão da União Europeia Pode Incluir Novos Membros até 2030

A Alta Representante da União Europeia para Assuntos Externos e vice-presidente da Comissão Europeia, Kaja Kallas, anunciou que o bloco pode receber novos países membros até o final da década de 2030. A declaração foi feita na terça-feira, 4 de novembro de 2025, durante a apresentação do relatório anual da Comissão Europeia em Bruxelas, na Bélgica.

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O relatório avalia o progresso de dez nações candidatas ao adesão.

Expansão como Necessidade Estratégica

Kallas enfatizou que “a expansão da UE não é um ‘luxo’. É uma necessidade se quisermos ser um ator mais forte no cenário mundial”. A declaração reflete a crescente importância que a União Europeia atribui à sua capacidade de influenciar eventos globais.

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Montenegro e Albânia Lideram o Processo

Montenegro e Albânia são atualmente os países que lideram o processo de adesão à União Europeia. A Comissão Europeia está acompanhando de perto o progresso dessas nações, avaliando suas reformas e políticas em relação aos critérios de adesão.

Críticas a Retrocessos Democráticos

A Comissão Europeia também expressou preocupação com retrocessos democráticos na Sérvia e na Albânia, com ênfase particular na Sérvia. A avaliação da Comissão reflete a importância que a UE atribui à manutenção dos valores democráticos entre seus potenciais membros.

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Moldávia Apresenta Avanço Significativo

A comissária de ampliação da UE destacou que a Moldávia foi o país que mais avançou em um ano, apesar das “contínuas ameaças híbridas e tentativas de desestabilizar o país em seu curso para a UE”. Esse reconhecimento demonstra o compromisso da UE em apoiar países que buscam fortalecer suas instituições democráticas e econômicas.

Avaliação Financeira Considera Entradas

Alguns políticos defendem reformas internas no bloco antes da admissão de novos integrantes, mas a comissária Kallas indicou que não seria necessário reformar a UE antes de admitir Montenegro ou Albânia, pois não haveria “grandes implicações financeiras” com a entrada desses países.

A avaliação considera a capacidade financeira dos novos membros como um fator importante na expansão da União Europeia.

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.

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