UE busca limitar o financiamento de pesquisa em Israel devido à situação em Gaza
A proposta necessita da aprovação de uma maioria qualificada de países do bloco para ser implementada — no mínimo 15 dos 27 membros.

A Comissão Europeia recomendou nesta segunda-feira (28) a restrição do acesso de Israel ao seu principal programa de financiamento de pesquisa, em resposta a pedidos de países da UE para intensificar a pressão sobre Israel a fim de mitigar a crise humanitária em Gaza.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Diversos países europeus declararam, na semana passada, que Israel não estava cumprindo seus compromissos em um acordo com a União Europeia referente ao aumento do fornecimento de assistência a Gaza e solicitaram alterações práticas.
A implementação da suspensão parcial da participação de Israel no programa Horizonte Europeu requer a aprovação de uma maioria qualificada de países da UE, com no mínimo 15 dos 27 membros, representando pelo menos 65% da população total.
Leia também:

Ministro de Israel afirma que a situação em Gaza é desafiadora, mas que há desinformação sobre a ocorrência de fome

Reino Unido impõe ultimato a Israel e afirma que reconhecerá o Estado da Palestina

A ONU afirma que os palestinos estão vivenciando uma “catástrofe humanitária de proporções épicas”
A Comissão Europeia declarou que a proposta decorre de uma análise da conformidade de Israel com a cláusula de direitos humanos de um acordo que regula suas relações com a União Europeia.
O embaixador israelense informou em junho que existiam indícios de que Israel havia infringido suas obrigações sob o acordo.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A Comissão afirmou, em segunda-feira (28), que, embora Israel tenha anunciado uma pausa humanitária diária nos combates em Gaza e tenha cumprido alguns de seus compromissos sobre ajuda humanitária e acesso, a situação permanece crítica.
A Organização das Nações Unidas, através do Programa Mundial de Alimentos, declarou que cerca de 470 mil pessoas em Gaza estão sofrendo de condições análogas à fome, sendo que 90 mil mulheres e crianças necessitam de tratamentos nutricionais especializados.
O governo de Israel negou as críticas internacionais sobre suas políticas no território.
O Ministério das Relações Exteriores de Israel declarou em uma publicação na plataforma de mídia social X que a conduta da Comissão foi “equivocada, lamentável e injustificada” e que esperava que os países membros da UE não a adotassem.
Israel integra os programas de pesquisa da UE desde 1996, tendo colaborado em milhares de projetos conjuntos nas últimas décadas.
A comissão afirmou que a proposta impactaria a participação de organizações israelenses no Acelerador do Conselho Europeu de Inovação, que visa startups e pequenas empresas com inovações disruptivas e tecnologias emergentes que possuem aplicações de uso duplo, como segurança cibernética, drones e inteligência artificial.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
Aqui no Clique Fatos, nossas notícias são escritas com a ajudinha de uma inteligência artificial super fofa! 🤖💖 Nós nos esforçamos para trazer informações legais e confiáveis, mas sempre vale a pena dar uma conferida em outras fontes também, tá? Obrigado por visitar a gente você é 10/10! 😊 Com carinho, Equipe Clique Fatos📰 (P.S.: Se encontrar algo estranho, pode nos avisar! Adoramos feedbacks fofinhos! 💌)