Ucrânia e Estados Unidos buscam propostas de paz em negociações críticas na Suíça, afirma Zelensky
Ucrânia intensifica busca por paz: Volodymyr Zelensky destaca parcerias com os Estados Unidos em negociações cruciais na Suíça. Acompanhe os desdobramentos!
Ucrânia busca parcerias para propostas de paz
O presidente Volodymyr Zelensky declarou nesta segunda-feira (24) que a Ucrânia continuará a colaborar com seus parceiros, incluindo os Estados Unidos, em busca de propostas de paz. A declaração ocorreu no segundo dia de negociações na Suíça, após uma proposta de Washington que exige concessões de Kiev.
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Por videoconferência da Suécia, onde participava de uma cúpula sobre a retirada da Rússia da Crimeia, Zelensky afirmou: “Estamos trabalhando com parceiros, especialmente os Estados Unidos, para encontrar compromissos que nos fortaleçam, mas não nos enfraqueçam”.
Desenvolvimentos nas negociações
No domingo (23), Ucrânia e Estados Unidos divulgaram um comunicado conjunto, informando que desenvolveram uma “estrutura de paz refinada” após as discussões em Genebra, embora sem entrar em detalhes. Zelensky enfatizou que a Rússia deve arcar com as consequências da guerra e que a decisão sobre o uso de ativos russos congelados é fundamental.
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“Estamos em uma fase crítica”, destacou ele. “Há muita especulação na mídia, pressão política e uma responsabilidade ainda maior pelas decisões que temos pela frente.”
Contexto da guerra na Ucrânia
A invasão em larga escala da Ucrânia pela Rússia começou em fevereiro de 2022, e atualmente, a Rússia controla cerca de um quinto do território ucraniano. Em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou a anexação de Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.
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Os avanços russos têm sido lentos no leste do país, enquanto a Ucrânia realiza ataques visando a destruição de infraestrutura militar russa. Ambos os lados negam atacar civis, mas o conflito resultou em milhares de mortes, a maioria de ucranianos.
Estima-se que milhares de soldados tenham perdido a vida na linha de frente, mas os números de baixas militares não são divulgados. Os Estados Unidos relatam que 1,2 milhão de pessoas foram feridas ou mortas na guerra.
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.












