A Ucrânia realizou duas ações de sabotagem durante o fim de semana contra a infraestrutura ferroviária russa, que resultaram em pelo menos três vítimas, segundo uma fonte do serviço de inteligência militar ucraniano (GUR).
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Uma fonte anônima informou à AFP que o GUR, em colaboração com unidades do exército, conduziu o ataque de sábado na região russa de Oriol, e outro neste domingo em Leningrado.
O governador regional, Alexander Drozdenko, informou, por meio do Telegram, que dois trens descarrilaram na manhã deste domingo em áreas diferentes da região de Leningrado.
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O GUR atribuiu apenas a este dos dois incidentes e apontou que, por volta das 2h30 da madrugada deste domingo, ocorreu uma explosão em um trecho da ferrovia entre as cidades de São Petersburgo e Pskov.
O governador russo relata que o ocorrido causou o descarrilamento de um trem de carga contendo 15 vagões-tanque vazios, sem registros de fatalidades. O Grupo de Ação Retaliação (GUR) alega que os tanques foram “desativados com seu conteúdo”.
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A mídia russa divulgou fotografias que exibem diversos tanques destruídos próximos a uma linha férrea.
Em outra área, um descarrilamento resultou na morte do condutor do trem no domingo, próximo à estação Semrino, no distrito de Gachina.
Uma explosão ocorreu em um trecho da ferrovia, localizado a mais de 800 quilômetros de distância, na região de Oriol, na Rússia.
De acordo com relatos, o incidente resultou na morte de três integrantes da Rosgvardia, a Guarda Nacional Russa.
A GUR alegou ter executado essa operação para prejudicar a ligação entre as cidades de Oríole e Kursk, e indicou que os militares falecidos foram enviados ao local após a identificação de minas por funcionários ferroviários russos.
A rede ferroviária da Rússia sofreu diversos incidentes, como descarrilamentos, explosões e incêndios, desde o início da invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022.
Kiev, ao denunciar atos de sabotagem, alega que a Rússia emprega sua malha ferroviária para transportar tropas e fornecer combustível às suas forças armadas na Ucrânia.
Fonte por: Carta Capital
