Trump suspende restrições de software para China
Em troca do acordo, a China autoriza a exportação de terras raras para os Estados Unidos. Leia no Poder360.
O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), revogou as restrições às exportações de software de design de chips para a China. A decisão ocorreu após a formalização de um acordo comercial entre Washington e Pequim, durante negociações realizadas em Londres na semana anterior. As informações foram divulgadas na quinta-feira (3.jul.2025), pela CNN.
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As empresas Synopsys, Cadence e Siemens, líderes no setor de software de EDA (Automação de Design Eletrônico), confirmaram terem sido notificadas pelo Departamento de Comércio dos Estados Unidos sobre a revogação das restrições. Segundo reportagem da CNN, essas 3 empresas detêm 70% do mercado chinês de EDA, conforme dados da agência estatal Xinhua.
O alívio das restrições constitui um acordo comercial abrangente entre as duas maiores economias globais. Os Estados Unidos se comprometeram a remover suas limitações de exportação sobre softwares de chips, etano e outros produtos, ao mesmo tempo em que a China prometeu aprovar as exportações de terras raras para os americanos.
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A China detém a liderança no processamento global de terras raras, materiais cruciais para vários setores industriais. Cálculos da CNN, com base em dados da EIA (Administração de Informação Energética dos EUA), revelam que cerca de 50% das exportações norte-americanas de etano foram direcionadas ao mercado chinês no ano anterior.
Com o fim das restrições, a Synopsys está avaliando o impacto das restrições de exportação para a China em seus negócios, resultados operacionais e financeiros. A Siemens já restaurou o acesso total ao software e tecnologia anteriormente restritos e retomou as vendas e o suporte aos clientes chineses. A Cadence também trabalha para restabelecer o acesso ao software na China.
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O governo Trump enviou uma carta aos produtores americanos de etano para cancelar as restrições de exportação que interromperam os envios para a China. Em abril, em meio às tensões comerciais, Pequim havia implementado novos requisitos de licenciamento nas exportações de minerais de terras raras e ímãs, o que Washington considerou “contrapartidas”.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.
