Trump Prefere Encerrar Guerra a Enviar Mísseis à Ucrânia
Na sexta-feira, 17 de outubro de 2025, o presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano), declarou que prefere buscar o fim do conflito entre Rússia e Ucrânia em vez de enviar mísseis Tomahawk a Kiev. Ele enfatizou a importância de uma solução negociada, mesmo com o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky (Servo do Povo, centro), acreditando que o Kremlin está apenas tentando ganhar tempo.
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“Não é fácil fornecer grandes quantidades de armas muito poderosas”, afirmou Trump durante uma entrevista conjunta com Zelensky na Casa Branca. O mísseis Tomahawk, que podem ser lançados do mar, têm um alcance de até 1.600 km e são utilizados em ataques de longo alcance.
Pedido de Apoio Militar
Trump expressou que os EUA preferem que a Ucrânia não precise dos mísseis Tomahawk, afirmando: “Para ser sincero, preferimos que a guerra acabe”. Zelensky visitou a Casa Branca para solicitar mais apoio militar dos EUA, visando pressionar a Rússia por um cessar-fogo. Apesar das hesitações, Trump mostrou-se aberto a fornecer drones à Ucrânia, afirmando: “Sim, faríamos isso. Temos muitos drones”.
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O presidente republicano, que conversou com o presidente russo, Vladimir Putin, na quinta-feira, 16 de outubro, acredita que o Kremlin “quer um acordo”. Contudo, ele mencionou que as negociações de paz podem ocorrer “em separado”, devido à “rixa” entre os líderes.
Confiança e Garantias de Segurança
Zelensky expressou confiança na mediação de Trump, mas acredita que Putin “não quer a paz”. Para o líder ucraniano, as garantias de segurança e o apoio militar dos EUA são cruciais para um cessar-fogo. Ele destacou que a adesão à Otan é a melhor garantia de segurança, embora acordos bilaterais sobre armamentos também sejam significativos.
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Trump se autodenominou um “presidente mediador” e afirmou que adora resolver conflitos. Ele mencionou que o conflito entre Rússia e Ucrânia “será o número 9” que resolverá, considerando o cessar-fogo em Gaza como o oitavo.
Críticas e Iniciativas Humanitárias
O republicano elogiou o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, por seus esforços em organizar um encontro entre os líderes em Budapeste, chamando-o de “grande líder”. No entanto, Trump minimizou a questão da compra de petróleo russo pela Hungria, afirmando que isso não deve impedir o diálogo diplomático.
Em um discurso na ONU, Trump criticou países europeus que continuam a importar energia russa, argumentando que isso fortalece o Kremlin. Ele também mencionou a iniciativa da primeira-dama, Melania Trump, que teria se envolvido pessoalmente no repatriamento de crianças ucranianas afetadas pela guerra, elogiando seu trabalho e dedicação.