O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano), afirmou em entrevista à revista Time que a Arábia Saudita desempenhará um papel de liderança na normalização das relações diplomáticas com Israel e os países do Golfo Pérsico até o final do ano. A monarquia do Golfo Pérsico também deve se juntar a esse processo, conforme o plano original delineado durante o primeiro mandato de Trump na Casa Branca.
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Contexto dos Acordos de Abraão
Os Acordos de Abraão, formalizados em setembro de 2020, estabeleceram relações diplomáticas entre Israel e quatro países árabes: Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Marrocos e Egito. O objetivo central da iniciativa, impulsionado por Trump, era integrar a Arábia Saudita ao acordo.
Impacto da Guerra Israel-Hamas e a Perspectiva de Trump
A guerra de mais de dois anos entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza impactou as negociações. Trump argumentou que o ex-presidente Joe Biden (democrata) não conseguiu avançar no acordo e que suas políticas dificultaram a inclusão de outros países. Ele acredita que, com sua reeleição, teria conseguido alcançar a normalização com todas as nações árabes em seis meses.
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Fatores Atuais e a Visão de Trump
Com o cessar-fogo na Faixa de Gaza e o que Trump descreve como um Irã “enfraquecido”, o ex-presidente vê um caminho facilitado para a normalização. Ele destaca a presença de uma ameaça iraniana como um fator determinante e expressa seu respeito aos quatro países que se juntaram ao acordo, reconhecendo que entraram sabendo dessa ameaça. Trump enfatiza a busca por “paz no Oriente Médio” e acredita que os Acordos de Abraão se concretizarão rapidamente.
Conclusão
Donald Trump expressa otimismo quanto à rápida progressão dos Acordos de Abraão, atribuindo o sucesso à remoção da ameaça iraniana e à importância da liderança saudita nesse processo.
