O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quarta-feira (6) que tem a intenção de se reunir com o líder russo Vladimir Putin na semana seguinte, incluindo o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em uma reunião trilateral.
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O enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, teve uma reunião com Putin, que o presidente russo classificou como “altamente produtiva”.
O governo russo manifestou o interesse em um encontro com o presidente Trump, e o presidente está disposto a se reunir tanto com o presidente Putin quanto com o presidente Zelensky. O presidente Trump deseja que este conflito chegue ao fim, afirmou a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, em um comunicado.
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Apesar de novas discussões estarem em curso, um membro da Casa Branca afirmou que “as penalidades secundárias ainda deverão ser aplicadas na sexta-feira”.
Segundo a mídia estatal russa, a reunião entre Putin e Witkoff teve duração de três horas. O encontro ocorre em meio à pressão de Trump para que Moscou encerre o conflito, com ameaças de sanções ao petróleo russo.
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As receitas de petróleo e gás constituem uma fonte significativa de recursos financeiros para o Kremlin, representando aproximadamente um quarto do orçamento do governo russo. Dessa forma, tais sanções representariam um obstáculo para a economia russa, além de comprometer a habilidade de Moscou em financiar o conflito na Ucrânia.
Putin comunicou alguns indicadores aos Estados Unidos sobre o tema ucraniano. Sinais semelhantes também foram recebidos do presidente Trump, informou a agência de notícias estatal RIA Novosti, citando o Kremlin.
Após a reunião, Zelensky, que falou com Trump após a reunião, disse que “parece que a Rússia está agora mais inclinada a um cessar-fogo”.
A pressão sobre a Rússia está dando resultado. Contudo, o mais importante é que eles não nos manipulem nos detalhes. Isso se aplica tanto a nós quanto aos Estados Unidos, afirmou o líder ucraniano em seu pronunciamento em vídeo à nação.
Fonte por: CNN Brasil