O presidente americano Donald Trump conduziu nesta quarta-feira (27) uma reunião com foco nos planos para a Faixa de Gaza após a guerra entre Israel e o Hamas. O encontro foi antecipado pelo enviado especial americano para o Oriente Médio, Steve Witkoff, que havia prometido a resolução da guerra “de um jeito ou de outro”.
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De acordo com Witkoff, um plano “abrangente e robusto” será elaborado nesta quinta-feira (28). O diálogo de Trump também considerou a crise de reféns e a distribuição de assistência alimentar a Gaza.
Além da reunião na Casa Branca, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, se reuniu com o ministro de Relações Exteriores israelense, Gidenon Sa’ar.
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A discussão estendeu-se por aproximadamente uma hora e foi vista como favorável por ambas as partes. Sa’ar rejeitou a viabilidade de uma solução de dois Estados para o conflito, afirmando que não existem intenções de reconhecer a Palestina.
As negociações para um acordo de cessar-fogo estão interrompidas, com Israel não tendo ainda respondido a uma proposta apresentada pelo Egito e pelo Catar. O governo de Donald Trump cessou o envio de representantes à área.
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Na quarta-feira (27), todos os membros do Conselho de Segurança da ONU solicitaram um cessar-fogo em Gaza, exceto os Estados Unidos. A organização manifestou preocupação com a fome causada pelo conflito no local.
Já são 313 mortos por desnutrição, sendo 119 crianças, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.
Israel afirma que a evacuação da cidade de Gaza é inevitável e intensificou a pressão no local, com bombardeios e avanço de tanques. O governo de Netanyahu alega que a cidade de Gaza é um “forte do Hamas”, o que é negado pelas autoridades palestinas. Novas operações por parte de Israel já estão sendo planejadas. Desde o início do conflito, mais de 62 mil palestinos perderam a vida.
Fonte por: CNN Brasil