Plano de Trump para Gaza: Limites de Tempo e Expectativas
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, anunciou nesta quinta-feira (2) que o presidente Donald Trump estabelecerá um prazo para o Hamas aceitar a proposta de paz, elaborada em conjunto com Israel, visando interromper a guerra em Gaza. A iniciativa busca definir um limite de tempo para a avaliação da proposta, com uma janela de três a quatro dias.
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Leavitt não detalhou as medidas que serão tomadas caso o Hamas não cumpra o prazo estabelecido por Trump. Em entrevista à Fox News, ela afirmou: “É uma linha vermelha que o presidente dos Estados Unidos terá que traçar, e estou confiante de que ele o fará”. A declaração indica a determinação do governo americano em impor um tempo hábil para a análise da proposta.
Pontos Chave do Plano Americano
A Casa Branca divulgou na segunda-feira (29) os principais elementos do plano proposto pelo governo de Donald Trump para resolver o conflito em Gaza. A proposta centraliza-se na criação de um “Conselho da Paz”, um governo internacional temporário, liderado por Trump e com a participação de outros chefes de Estado, incluindo o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair.
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O plano prevê a transferência do controle de Gaza à Autoridade Palestina após a implementação do conselho. Além disso, o acordo exige um cessar-fogo permanente e a libertação de todos os reféns, vivos ou mortos, em troca da libertação de presos palestinos e da devolução de restos mortais de vítimas de Gaza. A proposta também proíbe a anexação de Gaza por Israel e a participação do Hamas no governo do território.
Condições e Implicações
O plano inclui a retirada gradual das forças israelenses de Gaza e a desmilitarização do território. A expectativa é que, com a implementação do “Conselho da Paz”, o Hamas seja incentivado a aceitar a proposta, visando um desfecho para a guerra em Gaza.
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A iniciativa representa um esforço diplomático dos Estados Unidos para mediar um acordo de paz entre Israel e o Hamas, buscando um fim para o conflito que tem causado grande sofrimento na Faixa de Gaza.
