Não oferece conforto. Contudo, o Brasil não é o único país, nesta região do mundo, a ser prejudicado por Donald Trump.
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A Colômbia é o mais recente. Além disso, devido a um ex-presidente, conservador, ameaçado de condenação por um tribunal. Ademais, é governada por um presidente de esquerda.
A Colômbia não enfrenta ameaça devido à tarifação intensa — pelo menos por ora. Nem Trump pressiona o governo colombiano a que o tribunal julgador do ex-presidente arquive o caso.
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A conjuntura do Brasil é singular, porém se enquadra em um padrão comum: a análise da região como local de origem de dificuldades internas dos Estados Unidos — com ênfase em imigração e organização criminosa.
E, nesse contexto, o principal eixo de atuação é de grande amplitude: combater a influência e o poder da China. Uma espécie de Doutrina Trump.
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É evidente que se assemelha a uma doutrina americana do século XIX: a Doutrina Monroe, na qual os europeus deveriam se manter afastados de uma região reservada para os Estados Unidos.
Atualmente, a principal distinção reside no fato de que, anteriormente, os Estados Unidos representavam a potência em ascensão. No entanto, hoje, observam-se indícios de uma significativa perda de poder em relação aos seus concorrentes — sobretudo a China.
E que, na cabeça de Trump, seria melhor se o mundo fosse dividido entre dois ou três países fortes — e que os mais fracos fossem designados para a área de cada um deles.
Trump está conduzindo o Brasil aos interesses da China. Isso é uma provocação que ele realiza, ao mesmo tempo em que tenta evitar uma forte pressão sobre o país.
Estamos na situação presente. A racionalidade da geopolítica não é a mesma do comércio e da economia.
Fonte por: CNN Brasil