O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta segunda-feira 25 que conversou com o presidente russo, Vladimir Putin, após o encontro da semana passada com o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, e líderes europeus na Casa Branca.
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Na última vez que se teve conhecimento de uma conversa entre Trump e Putin, foi em 18 de agosto, quando o republicano interrompeu sua reunião com Zelensky e os europeus na Casa Branca para telefonar ao líder russo.
“Sim, conversei”, declarou Trump aos repórteres quando questionado se havia retomado o contato com Putin desde então.
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Cada interação que tenho com ele é positiva. No entanto, infelizmente, um incidente ocorre em Kiev ou em outro local, e eu me sinto bastante irritado com isso.
Trump também realizou uma reunião histórica com Putin no Alasca em 15 de agosto, buscando alcançar um acordo para finalizar a invasão russa da Ucrânia.
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Após a ligação de 18 de agosto, Trump afirmou que Putin havia concordado em realizar uma reunião bilateral com Zelensky. Contudo, Moscou declarou posteriormente que não há planos para tais negociações.
“Porque não gosta dele”, respondeu Trump quando questionado sobre o motivo da relutância de Putin em se encontrar pessoalmente com Zelensky.
Contudo, o presidente americano declarou que ainda acredita que um acordo para finalizar a guerra entre a Rússia e a Ucrânia está próximo. “Acho que vamos acabar com a guerra”, disse.
Após negociações com Zelensky e os europeus, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, concordou em manter os diálogos entre os aliados com o objetivo de um futuro acordo.
O secretário-adjunto de Estado, Wiliam Rubio, participou na segunda-feira de uma reunião conjunta com o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia e seus equivalentes do Reino Unido, França, Finlândia, Alemanha, Itália, Polônia e da União Europeia, conforme divulgado pelo Departamento de Estado.
Os chanceleres concordaram em “continuar cooperando nos esforços diplomáticos para encerrar a guerra entre a Rússia e a Ucrânia por meio de um acordo negociado duradouro”, declarou o porta-voz do Departamento de Estado, Tommy Pigott.
O ministro das Relações Exteriores italiano, Antonio Tajani, cujo governo de direita tem trabalhado para unir os Estados Unidos e seus parceiros europeus, reiterou o pedido por garantias para a Ucrânia, baseadas na promessa de defesa coletiva da OTAN.
Na semana passada, Trump mencionou informalmente a Zelensky sobre progresso em compromissões de segurança, mas reiteradamente se alinhou à Rússia ao rejeitar a entrada da Ucrânia na Aliança Transatlântica.
Fonte por: Carta Capital