É insensato o jogo político de aceder a uma potência estrangeira, a mais forte do mundo, para libertar Jair Bolsonaro do cárcere.

O bolsonarismo comemora a aplicação de uma legislação estadunidense severa contra o juiz Alexandre de Moraes. Contudo, a reiterada condenação de Bolsonaro se aproximou, e não se distanciou.

É inaceitável que a Casa Branca sancione um membro do Supremo Tribunal Brasileiro, o que representa uma agressão ao Estado brasileiro, pois o alvo, na prática, foi uma instituição: o Supremo.

A relação entre os Estados Unidos e o Brasil se encontra em uma situação perigosa para ambos. Além disso, o Brasil é colocado na posição de aliado da China, conforme observado em Washington, representando o início de uma nova dinâmica.

A persistente postura ideológica da política externa brasileira, sob a atual gestão, priorizou interesses partidários em detrimento dos interesses nacionais. Além disso, observou-se uma inclinação quase natural em relação a autocracias, ditaduras e regimes contrários aos valores da ordem liberal que alega defender.

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Apesar das suas representações, houve um certo grau de sensatez no aspecto comercial do conflito entre Brasil e Estados Unidos, com a publicação de um extenso rol de isenções ao tarifário implementado oficialmente.

É uma racionalidade que não é a racionalidade do lado político da crise — o lado decisivo.

Essa marcha absurda não iniciou hoje. Não demonstra nenhuma intenção de cessar em breve.

Fonte por: CNN Brasil