Um microfone registrou, no Salão Oval, uma frase proferida por Donald Trump ao presidente da França, Emmanuel Macron, durante a cúpula realizada na segunda-feira (18) em Washington, nos Estados Unidos. O encontro incluiu a participação do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, além dos chefes de governo do Reino Unido, Alemanha, Itália e Finlândia, bem como líderes da União Europeia e da OTAN.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Ele fará um acordo por mim”, afirmou Trump a Macron, referindo-se a Vladimir Putin. “Por mim”, prosseguiu Trump. “Você entende isso? Mesmo que pareça loucura.”
Realmente, diversos pontos desse processo soam ilógicos, sobretudo considerando a crença de Trump de que pode encerrar mais uma guerra, como ele defende. Os chefes de Estado europeus abordaram o que consideraram uma proposta inoportuna: forçar a Ucrânia a renunciar a áreas territoriais – o que representava 20% do país – à Rússia, a nação agressor.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Assim, propuseram envolver Trump em uma proposta alternativa, oferecendo à Ucrânia o que Putin tem rejeitado consistentemente: assegurações de segurança provenientes dos europeus, com a liderança dos Estados Unidos. A Ucrânia teria “comprado” essas garantias ao assumir o compromisso de adquirir cento e vinte bilhões de dólares em armamentos dos Estados Unidos.
Ademais, concordou em participar de um encontro direto com o presidente da Rússia, cuja realização foi anunciada hoje por Trump, que também estará presente. Contudo, ainda não se sabe com precisão quais seriam essas garantias e como os encontros e eventuais negociações poderiam ocorrer sem a existência de um cessar-fogo.
LEIA TAMBÉM!
A Rússia continua a exercer forte pressão militar, aproveitando a vantagem que demonstra possuir no campo de batalha. Tudo indica que tanto a Rússia quanto a Ucrânia, juntamente com os principais países europeus, estão se preparando para um processo longo e complexo, que poderá resultar em um acordo de fim dos conflitos.
Apenas Donald Trump acredita que tudo acabará em breve.
Fonte por: CNN Brasil
