Trump chega ao US Open com aplausos e vaias, causando atraso por segurança
O presidente recebeu manifestações diversas em Nova York; a publicação especializada em segurança causou o atraso de 30 minutos no início da final.

O presidente Donald Trump recebeu uma combinação de aplausos e vaias em sua chegada à final do US Open neste domingo, com a maioria das cadeiras do estádio ainda vazias e o começo da partida adiado devido ao aumento das medidas de segurança.
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A exibição da emissora ABC registrou Trump descendo de um camarote para cumprimentar o público reduzido, sem a trilha sonora da reação da plateia.
De acordo com informações divulgadas no final de semana, a Associação de Tênis dos Estados Unidos (USTA) solicitou às emissoras que removam qualquer reação ao presidente. Um representante da USTA informou à Reuters que a entidade costuma solicitar às transmissoras que “evitem destacar interrupções fora da quadra”.
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O início da partida, originalmente agendado para as 15h (horário de Brasília), foi postergado em 30 minutos devido a questões de segurança, conforme informado pelos organizadores do US Open meia hora antes do horário previsto.
Devido às medidas de segurança em prática e para assegurar que os torcedores tenham tempo suficiente para se deslocar até suas áreas, o início da partida de hoje foi adiado para as 14h30, informaram os organizadores em comunicado.
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O republicano Trump é fã de esportes e costuma expressar sua opinião sobre o tema, buscando influenciar ou pressionar instituições em toda a sociedade americana.
Em fevereiro, após assumir o cargo, ele assinou uma ordem executiva que visava impedir mulheres e meninas trans de competirem em esportes femininos. Os defensores argumentaram que a medida restabeleceria a igualdade, contudo, críticos afirmaram que ela violava os direitos de uma parcela minoritária.
No verão, Trump defendeu que o time de futebol americano Washington Commanders voltasse a se chamar Redskins, um termo que críticos consideram uma representação racista dos povos nativos americanos.
Uma pesquisa Reuters/Ipsos revelou que a aprovação de Trump atingiu 40%, o menor índice durante sua gestão, entre o final de julho e meados de agosto. O apoio a ele era majoritariamente proveniente de republicanos, o que gerava incertezas sobre sua aceitação em Nova York, um centro democrata.
Diante do Arthur Ashe Stadium, o maior estádio de tênis do mundo em termos de capacidade, agentes do Serviço Secreto e outros oficiais de segurança federal inspecionavam bolsas e direcionavam o público por detectores de metal antes do confronto entre Carlos Alcaraz e Jannik Sinner.
Visitantes do centro de tênis manifestaram opiniões divergentes em relação à presença de Trump.
Dave, um banqueiro de Nova York que optou por não revelar o sobrenome, afirmou não se sentir “especialmente confortável” com a presença do presidente. “Não me importo se ele aparece ou não. Por que não sou fã dele em nada. Quem é ele? Ele é um criminoso condenado.”
Alguns visitantes, contudo, não se importaram com sua presença. “Ele pode ir aonde quiser e assistir a uma partida se tiver vontade”, afirmou Karen Stark, uma torcedora aposentada, que viajou de Michigan para a final.”
O presidente, que frequentemente pratica golfe nos fins de semana em Washington, em suas propriedades em Nova Jersey e na Flórida, já participou de vários eventos esportivos desde sua posse em janeiro.
Ele participou do Super Bowl em fevereiro, ocasião em que também recebeu aplausos e vaias, e já compareceu a eventos do Ultimate Fighting Championship.”
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Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Pedro Santana
Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.