Expansão da Ação Contra Harvard: Governo Trump Busca Suspender Financiamento Federal
O governo de Donald Trump intensificou sua pressão contra a Universidade de Harvard, dando início a um processo que pode resultar na inelegibilidade da instituição para receber recursos financeiros federais. O Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) anunciou oficialmente o início deste processo, através do Escritório de Direitos Civis (OCR).
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O OCR encaminhou Harvard para o setor responsável por processos de suspensão administrativa e impedimento, abrindo caminho para que a universidade da Ivy League seja proibida de firmar contratos com agências governamentais ou de receber recursos federais. A medida surge após o envio da instituição ao Departamento de Justiça dos EUA, sob acusações de inadequado tratamento de casos de discriminação e assédio contra estudantes judeus e israelenses em seu campus.
Notificação e Audiência Administrativa
Paula Stannard, diretora do Escritório de Direitos Civis, informou que Harvard foi notificada sobre o direito a uma audiência administrativa formal, onde um juiz avaliará se houve violação à Lei dos Direitos Civis de 1964. A universidade possui 20 dias para solicitar a audiência.
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“O encaminhamento de Harvard para um processo administrativo formal reflete o compromisso do OCR em proteger tanto os investimentos dos contribuintes quanto o interesse público em geral”, declarou Stannard em comunicado.
Pressão e Acusações do Governo
O governo Trump tem lançado uma campanha para usar o financiamento federal como ferramenta de pressão, buscando mudanças em Harvard e outras universidades, que o presidente alega estarem dominadas por ideologias antissemitas e de “esquerda radical”. A universidade já processou o governo em relação a algumas dessas ações, levando uma juíza a decidir, no início deste mês, que o governo Trump encerrou de forma ilegal mais de US$ 2 bilhões em bolsas de pesquisa.
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Proposta de Compensação e Controvérsias
Em uma recente reunião de gabinete, Trump sugeriu que Harvard deveria pagar “nada menos que US$ 500 milhões”, alegando má conduta da instituição em relação a manifestações de antissemitismo durante protestos pró-Palestina. O governo argumenta que as universidades permitiram manifestações de antissemitismo durante protestos pró-Palestina.
