Governos europeus buscam a inclusão do ucraniano em reunião no Alasca, na sexta-feira (15).
O presidente Donald Trump afirmou que o presidente ucraniano Zelensky “poderia” participar da cúpula com o líder russo Vladimir Putin no Alasca na sexta-feira (15), mas manifestou ceticismo quanto à possibilidade de isso influenciar a concretização de um acordo de paz.
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Ele não faz parte. Eu diria que ele poderia ir, mas já esteve em muitas reuniões. Sabe, ele está lá há três anos e meio. Nada aconteceu, disse Trump a repórteres na Casa Branca.
“Teremos uma reunião com Vladimir Putin e, ao final dessa reunião, provavelmente nos primeiros dois minutos, saberei exatamente se um acordo pode ser fechado ou não”, disse Trump.
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“Como vocês vão saber disso?” perguntou um repórter.
“É por isso que eu faço isso”, afirmou Trump. “Eu fecho acordos”.
O presidente complementou que um encontro entre Putin e Zelensky seria importante.
“No fim das contas, vou colocar o [Putin e Zelensky] em uma sala. Estarei lá, ou não estarei, e acho que isso será resolvido”, afirmou Trump.
O presidente afirmou que “pode haver muitas definições” de um bom acordo, mas também pareceu reduzir as expectativas em relação à cúpula de sexta-feira (15).
Trump afirmou esperar que sua reunião com Putin seja positiva, embora possa ser negativa.
Donald Trump também declarou nesta segunda-feira (11) que Ucrânia e Rússia precisariam negociar e fazer concessões para que o conflito chegasse ao fim.
Portanto, conversarei com Vladimir Putin e lhe direi: vocês precisam acabar com essa guerra. Vocês precisam acabar com ela [guerra], disse Trump a jornalistas.
Trump já havia mencionado a troca de terras, mas nem a Rússia nem a Ucrânia demonstraram interesse em ceder território em um acordo de paz. Europeus temem que grandes concessões à Rússia possam gerar problemas de segurança para o Ocidente no futuro.
A Rússia lançou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e atualmente controla aproximadamente um quinto do território do país vizinho.
Em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, declarou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.
A Rússia avança gradualmente no leste, e Moscou não demonstra intenção de renunciar aos seus objetivos militares centrais. Paralelamente, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, defende a busca por um acordo de paz.
A Ucrânia tem intensificado seus ataques em território russo, afirmando que essas ações buscam danificar a infraestrutura vital do exército russo.
O governo de Putin, por sua vez, aumentou os ataques aéreos, abrangendo operações com drones.
Ambos os lados negam ter como alvo civis, contudo, milhares de pessoas perderam a vida no conflito, sendo a grande maioria ucranianos.
Supõe-se que também morreram milhares de soldados na linha de frente, embora nenhum dos lados revele números de vítimas militares.
Os Estados Unidos relatam que 1,2 milhão de pessoas sofreram ferimentos ou óbitos na guerra.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.