O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, detalhou em entrevista à emissora Fox News os planos para um encontro entre o líder russo, Vladimir Putin, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
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Declarou que havia coordenado ações com Putin e Zelensky, e que estes são os responsáveis por dar as ordens, estando a 11 mil quilômetros de distância.
Entrei em contato com o presidente Putin e estamos buscando agendar uma reunião com o presidente Zelensky. Observaremos o desenrolar dos acontecimentos e, caso seja possível, viajarei à Tríplice Fronteira e formalizarei o acordo.
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O presidente afirmou que Putin e Zelensky estão se entendendo um pouco mais do que eu esperava.
Considerando que a relação entre eles pode estar um pouco mais positiva do que eu previa, eu não teria agendado a reunião dos dois. Eu teria marcado a reunião dos três, uma reunião trilateral, mas percebo que há muita inimizade.
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Zelensky e mais sete chefes de Estado europeus visitaram a Casa Branca na segunda-feira (18) após a cúpula entre os presidentes americano, Donald Trump, e russo, Vladimir Putin, no Alasca. O encontro visava buscar soluções para finalizar o conflito de três anos e meio na Ucrânia.
Compreenda o conflito na Ucrânia.
A Rússia lançou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e controla atualmente aproximadamente um quinto do território do país vizinho.
Em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, declarou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.
A Rússia avança gradualmente no leste, e Moscou não demonstra intenção de renunciar aos seus objetivos militares centrais. Paralelamente, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, defende a busca por um acordo de paz.
A Ucrânia tem intensificado seus ataques em território russo, afirmando que as ações buscam danificar a infraestrutura vital do exército russo.
O governo de Putin, por sua vez, aumentou os ataques aéreos, abrangendo operações com drones.
Ambos os lados negam ter como alvo civis, contudo, milhares de pessoas perderam a vida no conflito, sendo a grande maioria ucranianos.
Supõe-se que também morreram milhares de soldados na linha de frente, embora nenhum dos lados revele números de vítimas militares.
Os Estados Unidos relatam que 1,2 milhão de pessoas sofreram ferimentos ou óbitos em decorrência da guerra.
Fonte por: CNN Brasil