O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou no domingo (27) que considera que a Tailândia e o Camboja desejam solucionar suas divergências, após comunicar aos chefes de governo de ambos os países que não formalizaria acordos comerciais a menos que os conflitos fossem finalizados.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Afirmei que conversei com os dois primeiros-ministros e acredito que, ao final, eles buscarão um acordo, disse Trump a repórteres no início de uma reunião com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em Turnbery, Escócia.
Trump acredita que as autoridades da Tailândia e do Camboja deverão se reunir nas próximas semanas.
LEIA TAMBÉM!
A agência de notícias estatal da Malásia, citando o ministro das Relações Exteriores do país, informou que líderes do Camboja e da Tailândia se encontrarão na Malásia na próxima segunda-feira (28) para debater o aumento do conflito na fronteira contestada.
Compreenda a disputa entre Tailândia e Camboja.
Tailândia e Camboja continuam com um relacionamento complexo de cooperação e rivalidade nas últimas décadas.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Os países possuem uma fronteira terrestre com 817 km de extensão. A demarcação foi realizada pela França, que exercia domínio sobre o Camboja como colônia.
A partilha provocou um desentendimento antigo que abrange regiões com locais históricos e templos, sobre os quais ambos os países reivindicam a titularidade.
O Camboja já havia procurado uma decisão da Corte Internacional de Justiça da ONU sobre áreas em disputa, abrangendo o local do mais recente confronto.
A Tailândia não aceita a jurisdição do Tribunal Internacional de Justiça, argumentando que algumas áreas ao longo da fronteira nunca foram totalmente definidas, incluindo os sítios de diversos templos antigos.
Em 2011, forças tailandesas e cambojanas entraram em confronto numa área próxima ao templo Preah Vihear, do século XI, que é um patrimônio da Unesco, o que causou o deslocamento de milhares de pessoas de ambos os lados e resultou em pelo menos 20 mortes.
Fonte por: CNN Brasil
