O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (27) que o bilionário e grande doador do partido Democrata George Soros e seu filho deveriam ser acusados sob a Lei de Organizações Corruptas Influenciadas por Extorsão (RICO), sem apresentar provas que sustentassem as acusações.
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Trump iniciou uma campanha de ameaças e ações judiciais contra opositores políticos, organizações de notícias e escritórios de advocacia, combinando litígios, poder executivo e sua influência, conforme descrito por aliados, que os oponentes consideram um ataque assustador à dissidência.
Soros, um sobrevivente do Holocausto de 95 anos, outrora é considerado um vilão por Trump e sua base conservadora. Sua organização filantrópica, a Open Society Foundations, é uma das maiores financiadoras de causas do mundo, abrangendo direitos humanos, transparência governamental, saúde pública e educação.
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Trump escreveu em uma publicação no Truth Social: “George Soros e seu filho de esquerda radical deveriam ser acusados pelo Procurador-Geral por causa de seu apoio a protestos violentos e muito mais, em todos os Estados Unidos da América. Isso inclui seus amigos excêntricos da Costa Oeste. Estejamos de olho em vocês!”
Trump não apresentou evidências de irregularidades praticadas por Soros ou seu filho para sustentar suas alegações.
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Um porta-voz das Fundações Open Society manifestou sua crítica aos comentários de Trump.
Essas acusações são ultrajantes e falsas. A Open Society Foundations não apoia nem financia protestos violentos. Nossa missão é promover os direitos humanos, a justiça e os princípios democráticos em casa e em todo o mundo.
Trump também solicitou investigações sobre o ex-conselheiro de segurança nacional John Bolton, que se opôs a ele após deixar a Casa Branca.
A equipe do FBI inspecionou a residência de Bolton na sexta-feira (22) em decorrência de uma investigação de segurança nacional, segundo uma fonte próxima ao caso.
Trump voltou a atacar outros ex-aliados, indicando que os promotores deveriam reconsiderar o caso “Bridgegate” de 2013, que envolveu o ex-governador de Nova Jersey Chris Christie, atualmente um crítico do presidente.
Fonte por: CNN Brasil