A “NBC News” divulgou uma avaliação militar que indica que apenas uma das três instalações foi realmente quase totalmente destruída.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou neste sábado, 19, que os bombardeios americanos contra instalações nucleares do Irã “destruíram completamente”, mesmo com um relatório apontando que parte da infraestrutura permaneceu inalterada.
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Trump reiterou em sua plataforma Truth Social que “as três instalações nucleares no Irã foram completamente destruídas e/ou arrasadas”.
O presidente também afirmou que levaria anos para restabelecê-las e, caso o Irã quisesse fazê-lo, seria muito melhor iniciar do zero, em três locais distintos.
Os ataques dos Estados Unidos, utilizando mísseis e bombas, foram realizados em 22 de junho e impactaram o programa nuclear iraniano, abrangendo a usina de enriquecimento de urânio em Fordo, próximo a Teerã, e as instalações nucleares de Isfahan e Natanz.
Ataques, conduzidos em conjunto a uma operação israelense contra instalações nucleares e militares iranianas, foram apresentados por Washington como um golpe decisivo contra o que consideram um esforço secreto de vários anos do Irã para desenvolver armas nucleares.
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Teerã, contudo, nega possuir intenções militares e defende seu programa nuclear para fins pacíficos.
Apesar das afirmações de Trump sobre a destruição completa, diversos veículos americanos apontaram uma situação mais complexa.
A emissora NBC News divulgou, na sexta-feira, uma avaliação militar que indicou que apenas uma das três instalações foi realmente destruída.
Conforme a NBC, que ouviu cinco fontes com conhecimento do assunto, os demais locais seriam reparáveis e poderiam ser retomados para enriquecimento de urânio nos próximos meses.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.