Trump afirma que a principal prioridade em Gaza é fornecer assistência alimentar
O presidente dos Estados Unidos também manifestou críticas ao grupo militante Hamas devido à falta de acordo para a liberação de mais reféns.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta segunda-feira (28) que a principal prioridade em Gaza é alimentar as pessoas, devido ao grande número de indivíduos famintos, e informou que não tomaria uma posição sobre a questão da condição de Estado palestino neste momento.
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Os Estados Unidos disponibilizaram US$ 60 milhões em assistência humanitária, conforme declarado por Trump durante um discurso ao lado do primeiro-ministro britânico Keir Starmer em seu resort de golfe em Turnberry, na Escócia, com outras nações sendo solicitadas a aumentar o apoio.
Ele afirmou ter conversado sobre o assunto com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no domingo (27), e que ela informou que os países europeus incrementariam significativamente sua ajuda.
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“Estamos doando muito dinheiro e muitos alimentos, e outros países estão agora intensificando a ajuda”, disse Trump. “Está uma bagunça. Eles precisam de comida e segurança agora mesmo”, acrescentou.
Starmer concordou, afirmando: “É uma crise humanitária, não é? É uma catástrofe absoluta… Acredito que as pessoas no Reino Unido estão revoltadas com o que estão vendo em suas telas.”
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Trump afirmou que não se pronunciaria sobre a pressão do presidente francês, Emmanuel Macron, para apoiar a criação de um Estado palestino.
Trump também criticou o grupo militante Hamas por não concordar em liberar reféns, tanto vivos quanto mortos, e declarou que havia informado o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de que a estratégia de Israel provavelmente precisaria ser alterada.
“Afirmei para a Bibi que talvez seja necessário fazê-lo de uma maneira distinta”, afirmou Trump, reiterando declarações parecidas proferidas na segunda-feira (27).
Trump afirmou: “Sim, um cessar-fogo é possível, mas você tem que obtê-lo, você tem que acabar com isso”. Ele não detalhou o que pretendia dizer.
Trump destacou a necessidade de assegurar a libertação dos reféns detidos pelo Hamas em Gaza, afirmando que o grupo palestino alterou sua postura e se recusava a liberar mais reféns.
O Hamas declarou sua disposição em liberar os reféns em um acordo de cessar-fogo com Israel. O grupo apresentou sua resposta a uma proposta de cessar-fogo apoiada pelos EUA, durante negociações em Doha. Posteriormente, Israel retirou sua delegação das negociações.
Naquele domingo (27), Trump afirmou que Israel deveria determinar os próximos passos, complementando: “Eu sei o que eu faria, mas não acredito que seja adequado declarar isso.”
Israel realizou um lançamento aéreo e anunciou uma série de medidas no fim de semana para aprimorar o acesso à ajuda, como intervalos humanitários diários em três áreas de Gaza e novos corredores seguros para veículos de apoio. As agências da ONU declaram que tais medidas ainda não são suficientes para amenizar as condições de fome enfrentadas pela população de Gaza.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Pedro Santana
Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.