O enviado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à Ucrânia, Keith Kellogg, afirmou que a preocupação da Rússia com a expansão da aliança militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para o leste é legítima e os EUA não desejam que Kiev se junte à aliança.
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Kellogg foi questionado pela emissora norte-americana ABC News sobre uma reportagem da Reuters que afirmava que a Rússia desejava um acordo por escrito sobre a não expansão da OTAN para o leste, que incluiria a Ucrânia e outras ex-repúblicas soviéticas. Ele respondeu: “É uma preocupação legítima”.
Afirmou à ABC na quinta-feira (29) que “disseram que, para nós, a entrada da Ucrânia na OTAN não está na mesa de negociação, e não somos o único país que diz isso — você sabe que eu provavelmente poderia lhe dar quatro outros países na OTAN e são necessários 32 dos 32 para permitir que você entre na OTAN”. Adicionalmente, mencionou que “essa é uma das questões que a Rússia levantará”.
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Kellogg afirmou que “não estão falando apenas da Ucrânia, estão falando do país da Geórgia, estão falando da Moldávia”, acrescentando que a decisão sobre a opinião dos EUA sobre a expansão da OTAN caberia a Trump.
Kellogg declarou que a ordem das negociações de paz contemplaria uma tentativa de unir os dois documentos de memorandos elaborados pela Ucrânia e pela Rússia em um único documento, com negociações na Turquia na segunda-feira.
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“Quando chegarmos a Istambul na próxima semana, vamos nos sentar e conversar”, declarou Kellogg, adicionando que os consultores de segurança nacional da Alemanha, França e Reino Unido participariam das discussões sobre o memorando com os Estados Unidos.
Kellogg afirmou que Trump está “frustrado” com a Rússia devido à “irradicionalidade” observada no presidente russo Vladimir Putin.
Condenou a Rússia por atacar cidades ucranianas e afirmou ter solicitado à Ucrânia para participar das negociações.
Fonte por: CNN Brasil