Trump acusa seus apoiadores de envolvimento no caso Epstein
O republicano se relacionou com Epstein, porém nega ter frequentado sua residência nas Ilhas Virgens.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou seus seguidores e os republicanos, para justificar a maneira como seu governo tratou o caso do criminoso sexual Jeffrey Epstein.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Trump adotou um tom mais confrontacional para solucionar a questão após tentar desenterrar uma teoria conspiratória que ressoa com uma parcela de sua base.
O presidente iniciou afirmando: “meus antigos seguidores sucumbiram a essas bobagens, de ponta a ponta”, em publicação na sua rede Truth Social. Ele qualificou-os de “fracos”. Posteriormente, atacou seu próprio partido.
Leia também:
Fluminense confronta Cruzeiro: horário e transmissão do jogo do Campeonato Brasileiro
Agenda L: curtinhas do Cruzeiro do dia 17/07/2025
Operário-PR confronta o CRB: horário e transmissão do jogo da Série B
Uma grande fraude.
“Tudo foi uma grande farsa orquestrada pelos democratas. Alguns republicanos ingênuos e simplórios acreditam nessa história e, assim, tentam realizar o trabalho dos democratas”, declarou Trump a jornalistas na Sala Oval.
O governante americano confronta fragmentações em sua base conservadora, devido a uma parcela que acredita que sua administração está omitindo informações comprometedoras sobre os crimes de Epstein, visando proteger a elite e os bilionários.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Em 2019, Epstein foi encontrado morto em sua cela enquanto enfrentava julgamento, no primeiro mandato de Trump, após ser acusado de tráfico sexual de jovens e menores.
A extrema direita acredita na existência de uma lista secreta com os clientes de Epstein e considera que o financista foi assassinado como parte de uma conspiração.
Os apoiadores de Trump esperavam que ele dissipasse suas dúvidas após vencer as eleições, mas, em vez disso, declarou que as teorias da conspiração são falsas.
O Departamento de Justiça e o FBI afirmam não possuir evidências de uma “lista de clientes” ou de práticas de chantagem envolvendo personalidades influentes.
Confirmaram o suicídio de Epstein e declararam que não fornecerão mais informações sobre o caso.
Trump reiterou o mesmo nesta quarta-feira. Tentou, em seguida, desviar a atenção. Listou as conquistas que considera em política econômica e externa, e reclamou que as pessoas falem “de um cara que obviamente tinha problemas muito sérios e que morreu há três ou quatro anos”.
“E o lamentável é que são pessoas que fazem realmente o trabalho dos democratas. São estúpidas”, acrescentou.
O presidente respondeu à pergunta sobre o uso da palavra “antigos” para se referir aos seus seguidores: “Sim, perdi muita fé em certas pessoas”.
Trump teve relações com Epstein, embora negue ter frequentado sua residência nas Ilhas Virgens.
Antes de vencer as eleições, declarou não ter “nenhum problema” em divulgar documentos sobre o caso, porém a maneira como sua administração lidou com ele irritou parte da direita e causou uma ruptura em seu governo, com um conflito entre a procuradora-geral Pam Bondi e o subdiretor do FBI Dan Bongino.
Trump declarou que Bondi poderia espalhar “qualquer coisa terrível”, porém isso não acalmou as críticas.
O senador republicano Ted Cruz, um de seus aliados, afirmou a jornalistas que é favorável a “publicar tudo”.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Pedro Santana
Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.
