Trump acusa Palestina de ser recompensa para o Hamas na ONU

França, Canadá e Reino Unido reconhecem oficialmente a Palestina em gesto que causa impacto global.

23/09/2025 11:44

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(Imagem de reprodução da internet).

Discurso de Trump na ONU: Reconhecimento à Palestina seria recompensa ao Hamas

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, proferiu um discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas nesta terça-feira (23). Durante o pronunciamento, Trump expressou sua forte oposição ao reconhecimento de um Estado palestino, argumentando que seria um incentivo direto ao grupo terrorista Hamas.

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O líder americano destacou que o Hamas tem consistentemente rejeitado “ofertas de paz razoáveis” e que a memória do ataque terrorista de 7 de outubro de 2023 não pode ser ignorada. Ele enfatizou que o reconhecimento unilateral de um Estado palestino representaria uma recompensa indevida para as ações do grupo.

“Agora, como forma de encorajar o conflito contínuo, alguns deste órgão querem reconhecer unilateralmente um Estado palestino. Recompensa seria muito grande para os terroristas do Hamas. Isso seria uma recompensa por suas horríveis atrocidades”, declarou Trump, reforçando sua posição contra o reconhecimento.

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Reconhecimentos e a Conferência da ONU

O discurso de Trump ocorreu em um contexto de crescente reconhecimento do Estado da Palestina por diversos países. Reino Unido, Canadá, Austrália e Portugal já haviam feito o reconhecimento no domingo (21). A conferência sobre a solução de dois Estados na ONU, realizada na segunda-feira (22), visava promover a coexistência pacífica entre um Estado palestino e um Estado israelense.

Na mesma data, a França também anunciou o reconhecimento do Estado da Palestina, demonstrando a complexidade e as diferentes perspectivas sobre o conflito israelo-palestino. A situação continua em constante evolução, com a necessidade urgente de uma resolução pacífica.

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Pedido por Negociação e Fim da Guerra

Durante o discurso, Trump enfatizou a importância de interromper a guerra em Gaza e defendeu a retomada das negociações. Ele acredita que o diálogo é o caminho para alcançar uma solução duradoura e garantir a segurança de ambos os povos.

O líder americano ressaltou a necessidade de se abordar as causas do conflito e buscar um acordo que atenda às necessidades e aspirações de israelenses e palestinos. A busca por uma paz justa e duradoura permanece como um desafio central na região.

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.