O Superior Tribunal de Justiça decidiu nesta terça-feira, 19, manter a prisão preventiva do influenciador Hytalo Santos, acusado de exploração de menores. O ministro Rogerio Schietti Cruz indeferiu um habeas corpus apresentado pela defesa.
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O desembargador considerou não existir justificativa para revogar a liminar do Tribunal de Justiça da Paraíba, que manteve a prisão de Hytalo, devido à existência de crimes graves, notadamente a produção e a divulgação de material audiovisual sexualizado com adolescentes.
Schietti destacou, com base nos autos, que os acusados exploravam a imagem de adolescentes em benefício próprio, por meio da monetização de conteúdos nas plataformas digitais. A consideração também incluiu registros de menores expostos com vestuário inadequado, em danças sugestivas e que insinuavam práticas sexuais, indicando a possibilidade de comercialização de material pornográfico em redes privadas e ocultas.
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Diante desse cenário, que envolve a exposição reiterada e inadequada de crianças e adolescentes, bem como a tentativa de destruição de provas relevantes na apuração dos fatos, não é possível constatar a plausibilidade jurídica do pedido de soltura, sustentou o relator.
A defesa de Hytalo Santos sustentou que os depoimentos mencionados como fundamento da decisão cautelar não foram devidamente submetidos ao contraditório e que a prisão foi ordenada “em tempo recorde” após a divulgação de denúncias pelo youtuber Felipe Bressanim, conhecido como Felca, em decorrência de pressão popular.
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Fonte por: Carta Capital