O Judiciário dos EUA recusou a publicação de documentos referentes ao caso Jeffrey Epstein na quarta-feira (20), ao rejeitar o pedido do governo Trump para que fossem disponibilizados ao público.
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O juiz Richard Berman considerou que o Departamento de Justiça não cumpriu o entendimento de preservar o sigilo dos documentos do grande júri, ressaltando que as informações contidas nesses documentos são limitadas em relação ao conjunto completo do arquivo investigativo já sob posse do governo.
O juiz escreveu que as informações contidas nas transcrições do júri do caso Epstein são insignificantes em comparação com as informações e materiais da investigação em posse do Departamento de Justiça.
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O Departamento de Justiça não se manifestou sobre a decisão de Berman. Trata-se do terceiro juiz federal a recusar a divulgação de transcrições e evidências relacionadas a Epstein de um grande júri.
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A decisão ocorre em meio à pressão para que o governo Trump divulgue mais informações sobre os arquivos de Epstein, principalmente após que altos funcionários prometeram fazê-lo.
O governo age de forma lógica na divulgação pública abrangente dos arquivos de Epstein. Em comparação, a ação atual do grande júri parece ser uma “distração” do escopo e da amplitude dos arquivos de Epstein em posse do Governo, escreveu Berman.
O juiz ressaltou que outro motivo convincente para manter os registros selados é a ameaça potencial à segurança e privacidade das vítimas.
O Departamento de Justiça (DOJ) iniciou, em maio, a redução de suas promessas de fornecer mais informações sobre o caso Epstein e minimizou a situação. A procuradora-geral Pam Bondi advertiu Trump, em maio, que seu nome constava nos documentos.
Fonte por: CNN Brasil