Tribunal de Justiça determina que SP arque com os custos de transferência do corpo de homem falecido após intervenção de militar

Morador em situação de rua foi assassinado com tiros em junho, no bairro do Brás, em São Paulo.

01/09/2025 14:01

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Tribunal de Justiça determina que SP arque com os custos de transferência do corpo de homem falecido após intervenção de militar
(Imagem de reprodução da internet).

A 11ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo determinou que o Estado cubra as despesas de transporte do homem em situação de rua executado por um policial militar. O incidente ocorreu em junho deste ano, no bairro do Brás, região central da capital.

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A juíza Renata Yuri Tukahara Koga, no Tribunal de Justiça de São Paulo, assinou a decisão na última sexta-feira (29). A magistrada considerou existentes elementos suficientes para reconhecer a responsabilidade civil do Estado em relação às ações de um agente público.

A juíza ordenou o pagamento das despesas referentes ao tratamento da vítima, funeral, luto da família e traslado do corpo para o município de Craíbas (AL).

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O homem em situação de rua se mostra submisso e dialoga com os policiais durante a breve abordagem, que não ultrapassou cinco minutos. Em determinados momentos, ele se vira de costas e até sorri, demonstrando que conversava com os agentes. No final, é possível observar os disparos.

O policial Alan Wallace dos Santos Moreira efetua três disparos com fuzil, atingindo a cabeça, o tórax e o braço de Jeferson. Os soldados da Polícia Militar Alan Wallace, de 25 anos, e Danilo Gehrinh, de 24, foram denunciados por homicídio qualificado. A Secretaria de Segurança Pública informou que a Polícia Militar repudia veementemente a conduta dos envolvidos.

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A Polícia Militar condena fortemente a atitude dos policiais militares envolvidos. O Comando Geral da PM, após conhecimento das imagens, determinou a prisão dos agentes, que se encontram detidos no Presídio Militar Romeu Gomes. O Inquérito Policial Militar (IPM) está em curso pela Corregedoria da Instituição. A PM ressalta que é uma instituição legalista e não tolerará qualquer tipo de excesso ou desvio de conduta por parte de seus membros, que responderão com rigor às instâncias disciplinares e judiciais competentes.

Polícia presa policiais

Os policiais militares Alan Wallace dos Santos Moreira, de 25 anos, e Danilo Gehrinh, de 24 anos, são acusados de homicídio qualificado e permanecem presos desde julho.

O Ministério Público de São Paulo denunciou que o PM agiu com “animus homicida” e “motivo torpe”, utilizando um recurso que impediu a defesa da vítima.

Danilo Gehrich, segundo o MP, ofereceu auxílio moral e material ao executor, ao participar da abordagem e da rendição da vítima.

Sob a supervisão de Carolina Figueiredo.

Fonte por: CNN Brasil

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