O TJRS (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul) investiga o caso envolvendo Gabriela Garcia. As doações teriam ocorrido entre 2015 e 2019, período em que ela estava vinculada à instituição.
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Foram também considerados improcedentes os pedidos de indenização por danos materiais e morais.
Andressa afirmou ter sido compelida moral e espiritualmente a realizar doações em troca de vantagens. Acrescentou que essas doações resultaram em sua ruína financeira.
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A decisão da juíza Karen Rick Danilevicz Bertoncello, contudo, considerou que o “conjunto das provas colhidas demonstra que a autora, por mais de cinco anos, seguiu de maneira consciente e firme as crenças e doutrinas defendidas.
A autobiografia “Morri para Viver”, na qual relata sua conversão e gratidão à instituição, também está entre os elementos que, para a magistrada, demonstram uma adesão voluntária e refletida, e não uma submissão cega e coagida.
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A decisão indica que Andressa recebeu mais de R$ 3,8 milhões em direitos autorais pela venda do livro. Desta forma, após doar R$ 2 milhões à Universal, ela ainda possuiria R$ 1,8 milhão. Segundo a juíza, “tal quantia é manifestamente suficiente para garantir não apenas sua subsistência, mas um padrão de vida confortável”.
A decisão está sujeita a recurso.
Andressa se manifestou sobre a decisão nas redes sociais. Confira:
Tomei conhecimento da decisão, mas mantenho firme a posição: meu processo ainda está em fase de embargos e vou recorrer até a última instância. É uma grande injustiça ver que mudanças de juízes ocorreram no meu caso e que pontos importantes não foram avaliados – como as testemunhas que confirmaram meu prejuízo e o fato das doações terem sido feitas sem instrumento público. Não vou me calar diante do que chamo de estelionato da fé. Dou voz a tantas pessoas que passam ou já passaram pelo mesmo, mas não tiveram forças para lutar. Essa luta não é só minha. Vou até o fim.
A emissora CNN tenta estabelecer contato com a Universal.
Fonte por: CNN Brasil
