Tribunal de Contas da União decide manter a empresa responsável pela operação do Aeroporto do Galeão e modifica os termos da concessão

Corte de Contas aprova mudança de valores da outorga de fixa para variável e a saída da Infraero da operação.

04/06/2025 20:09

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Rio de Janeiro - Aeroporto Internacional Tom Jobim, deverá registrar o maior movimento de passageiros em toda a sua história, segundo a concessionária RioGaleão devido a Rio 2016 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Rio de Janeiro - Aeroporto Internacional Tom Jobim, deverá registrar o maior movimento de passageiros em toda a sua história, segundo a concessionária RioGaleão devido a Rio 2016 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O Tribunal de Contas da União aprovou, na quarta-feira (4.jun.2025), por unanimidade, a repactuação contratual da concessionária RIOGaleão na administração do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, no Rio.

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Entre as alterações aprovadas estão a alteração dos valores da outorga de fixa para variável, a exclusão do projeto de uma nova pista e a saída da Infraero da operação.

A comissão considerou que remodelar o contrato de concessão do Aeroporto do Rio Galeão representava o meio mais adequado e apropriado para a realização do interesse público no caso concreto e a medida mais vantajosa para a administração pública e para o usuário.

As principais alterações consideradas e aprovadas pelo TCU:

O ministro Vital do Rego, presidente do TCU, declarou que a decisão é relevante para a melhoria do terminal.

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Após um extenso período de perdas e declínio do aeroporto, anunciaremos um processo otimizado para a sua sustentabilidade, que é uma das principais entradas do país.

Em 2022, a RIOgaleão requereu a devolução amigável da concessão em razão de dificuldades financeiras intensificadas pela pandemia de Covid-19 e por desequilíbrios econômicos não corrigidos prontamente pela Anac.

Em 2023, a concessionária expressou interesse em continuar gerenciando o aeroporto, contanto que fosse viável renegociar os termos do contrato.

O Tribunal de Contas da União permitiu a renegociação de contratos de concessão pública em processo de novo leilão, definindo parâmetros para que a ação ocorra de maneira legal e benéfica à esfera pública.

Fonte por: Poder 360

Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.