A Polícia Militar e o MPSP, por meio do Gaeco, deram prisão preventiva a três guardas civis municipais na Operação Olhos de Águia, na segunda-feira (15).
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As diligências foram realizadas nas cidades de Itapira, Mogi Guaçu e Holambra, em São Paulo.
Investigações revelaram que os agentes cobravam dinheiro de traficantes para evitar realizar prisões. Em um dos casos, dois guardas cobraram R$ 5 mil de um suspeito, que não pagou e foi detido em flagrante. Os GCMs envolvidos na ocorrência tinham mais de 20 anos de atuação na corporação.
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Um outro agente, que trabalhava na corporação há três anos e estava próximo de finalizar o período de estágio probatório, é apontado como responsável por extorquir um traficante de maneira contínua: sempre que o encontrava nas ruas, solicitava dinheiro.
O promotor Rodrigo Lopes, do Gaeco, afirmou que as extorsões ocorriam de forma presencial e a investigação contou com imagens de câmeras que capturaram as conversas.
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Os indivíduos detidos podem ser responsabilizados por extorsão, corrupção passiva, falso testemunho e comunicação fraudulenta de crime.
O nome “Olhos de Águia” alude à habilidade de “enxergar além das aparências”, uma vez que os delitos foram cometidos por aqueles que deveriam garantir o cumprimento da lei.
Fonte por: CNN Brasil
