Tragédia em Campo Limpo: Jovens morrem após perseguição
Um jovem de 21 anos e sua acompanhante, de 19, perderam a vida após serem perseguidos e atropelados pela namorada do rapaz, em Campo Limpo, zona sul de São Paulo, na madrugada deste domingo (30). O crime, supostamente motivado por ciúmes, resultou na prisão de Geovanna Proque da Silva, também de 21 anos, por homicídio qualificado.
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Após a audiência de custódia, a Justiça de São Paulo decidiu converter a prisão em flagrante de Geovanna para preventiva. As vítimas foram identificadas como Raphael Canuto Costa e Joyce Corrêa da Silva.
Motivo da Perseguição
Segundo depoimentos, Raphael e Geovanna estavam em um relacionamento há cerca de um ano. Na noite do crime, enquanto Raphael participava de um churrasco em sua casa, Geovanna começou a enviar mensagens demonstrando ciúmes de uma amiga de infância do rapaz, que estava presente na festa.
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Por volta das 2h, ela enviou uma mensagem ameaçadora: “Ou você resolve ou eu resolvo”.
Geovanna, acompanhada de sua madrasta, foi até a casa de Raphael, mas ele conseguiu impedi-las de entrar. Diante da insistência, o jovem decidiu sair de moto e encontrou Joyce em uma adega próxima. A namorada, então, entrou em seu carro e iniciou uma perseguição em alta velocidade.
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O Acidente e Consequências
Após cerca de 500 metros, Geovanna alcançou Raphael e Joyce, atropelando-os e passando por cima da moto. A colisão foi tão violenta que a motocicleta foi lançada a 30 metros de distância. Um terceiro rapaz também foi atropelado e precisou de atendimento médico devido a ferimentos nas costas e na cabeça.
Após o atropelamento, Geovanna foi até um restaurante onde trabalhava Ícaro, melhor amigo de Raphael, e fez uma declaração chocante sobre o ocorrido. A jovem tentou fugir, mas desmaiou em uma calçada próxima, sendo contida por populares que queriam agredi-la.
A polícia foi chamada e a retirou do local.
Estado de Saúde e Interrogatório
Geovanna, estudante de medicina veterinária, recebeu atendimento médico por cortes superficiais nos braços e pescoço. Ela já havia sido diagnosticada com transtorno depressivo grave e admitiu ter usado antidepressivos, além de ter tentado suicídio anteriormente.
Durante o interrogatório, permaneceu em silêncio, acompanhada de sua advogada.
O caso foi registrado como homicídio doloso duplamente qualificado e lesão corporal, e as investigações estão sob a responsabilidade do 37° Distrito Policial (Campo Limpo).
