Tráfego intenso eleva o risco de depressão e ansiedade, revela pesquisa

A associação com ansiedade se mostrou mais evidente em homens e em indivíduos cujo histórico familiar não incluía transtornos de saúde mental, de acordo…

18/08/2025 17:27

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Tráfego intenso eleva o risco de depressão e ansiedade, revela pesquisa
(Imagem de reprodução da internet).

Um estudo recente, conduzido pela Universidade de Oulu, na Finlândia, revelou que a poluição sonora, em particular o ruído do tráfego, pode elevar o risco de transtornos mentais, incluindo depressão e ansiedade. O trabalho foi publicado na edição de novembro da revista Environmental Research.

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Metodologia do Estudo

Pesquisadores examinaram informações de 114.353 finlandeses nascidos entre 1987 e 1998, moradores da região metropolitana de Helsinque em 2007, empregando dados de registros finlandeses acessíveis. Acompanharam os dados dos indivíduos até os dez anos, entre os oito e os 21 anos, monitorando a progressão de sua saúde.

Avaliação da Exposição ao Ruído

Para avaliar a exposição a níveis elevados de ruído, os pesquisadores modelaram o ruído médio anual do tráfego rodoviário e ferroviário no endereço residencial dos participantes. Em seguida, combinaram essas informações com dados sobre diagnóstico de depressão e/ou ansiedade. Dessa forma, foi possível elaborar um panorama sobre a relação entre a exposição a ruídos e a saúde mental das pessoas estudadas.

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Níveis de Ruído e Saúde Mental

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece 53 decibéis (dB) como o nível de segurança recomendado em relação ao ruído do trânsito. O estudo comprovou que, quando o som atingia esse valor ou o excedia, observou-se um aumento considerável no risco de desenvolver depressão e ansiedade na população jovem.

Resultados e Fatores de Risco

A análise revelou que o risco de ansiedade é menor quando o ruído do tráfego está em torno de 45 a 50 dB na área mais silenciosa da residência, mas aumenta consideravelmente após 53 a 55 dB. Acima de 53 dB, o ruído se torna um fator estressante psicológico relevante para os jovens, independentemente de dormirem na parte mais silenciosa ou mais barulhenta da residência, segundo Anna Pulakka, autora principal do estudo. A correlação com a ansiedade foi mais intensa em homens e em indivíduos cujos pais não apresentavam transtornos de saúde mental.

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Recomendações e Considerações Finais

Nossas descobertas corroboram ações futuras para diminuir a exposição ao ruído do tráfego. Para formuladores de políticas e planejadores urbanos, isso deve incluir medidas como assegurar que os cômodos estejam na parte mais silenciosa da residência e garantir a existência de áreas verdes nas imediações. Para o transporte, pneus mais silenciosos ou limites de velocidade reduzidos também devem ser considerados, sugere Yiyan He, principal autor do estudo. O uso de monitores de sono pode gerar ansiedade e insônia, avisam especialistas.

Fonte por: CNN Brasil

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