Tocantins busca realocar a exportação de carne para contornar a alíquota de 50%

O governo estadual procurou o Ministério da Agricultura e Pecuária em busca de soluções para a alta tarifa imposta pelos Estados Unidos.

07/08/2025 11:24

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(Imagem de reprodução da internet).

O Governo do Tocantins procurou o Ministério da Agricultura e Pecuária para direcionar as exportações do estado, sobretudo de carne bovina, para outros mercados, considerando a tarifa americana de 50% sobre as importações brasileiras.

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O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, propôs que Tocantins investisse na rastreabilidade do rebanho, visando a abertura de novos mercados para a carne bovina produzida no estado, durante uma reunião com o governador Wanderlei Barbosa.

Muitos países, sobretudo da Europa, apenas desejam adquirir carnes de regiões que não apresentem desmatamento florestal. Assim, sugere-se incentivar os pecuaristas do Tocantins a adotar o chip dos bois, uma medida que se torna cada vez mais importante, afirmou Fávaro no encontro realizado na quarta-feira (6).

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Os dados do governo do Tocantins indicam que a carne bovina responde por aproximadamente 60% de todas as exportações do estado para os Estados Unidos. Entre janeiro e junho de 2025, as empresas tocantinenses efetuaram cerca de US$ 25 milhões em vendas de carne bovina para o país.

Wanderlei Barbosa afirma que a alíquota norte-americana de 50% sobre as importações brasileiras torna inviável a continuidade das exportações do estado para os Estados Unidos.

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Estamos buscando novos mercados para compensar a perda que nosso estado sofrerá com essa taxação. Buscamos soluções para auxiliar nossos produtores rurais e pecuaristas e contamos com o apoio do Governo Federal nesta missão.

O governo federal elabora um plano de emergência para apoiar os segmentos impactados pela tarifa, que teve início na última quarta-feira (6). Entre as ações consideradas, existem sugestões de salvaguarda para os trabalhadores, linhas de crédito e até mesmo aquisições governamentais de setores alimentícios mais prejudicados.

Fonte por: CNN Brasil

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.