Tirador da PM recebia valores e alcoóis para autorizar a construção de muros graffitados na Bahia
Delegado é condenado por conduzir esquema de correitórios em Santa Cruz Cabrália, no extremo sul do estado.

O capitão da Polícia Militar da Bahia, Fabrício Carlos Santiago dos Santos, teve sua sentença definida em cinco anos, um mês e 27 dias de detenção, juntamente com a perda do cargo, devido ao crime de corrupção passiva ocorrido no âmbito do estado.
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A acusação apresentada pelo Ministério Público da Bahia foi aceita pela Justiça Militar e divulgada na terça-feira (9).
De acordo com as investigações, o então comandante da 4ª Companhia da PM em Santa Cruz Cabrália montou um esquema de cobrança de propina aos comerciantes locais para autorizar a realização de eventos nos paredões, na cidade do Sul da Bahia.
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Ademais, conforme investigado, no período compreendido entre junho de 2023 e fevereiro de 2024, o capitão recebeu transferências por Pix, em valores que oscilavam entre R$ 135 e R$ 500. A expressão “Toddy” servia como senha para validar o pagamento.
Em certas ocasiões, a corrupção também era realizada por meio de caixas de cerveja e garrafas de bebidas alcoólicas. O Ministério Público do Bahia informou que o delito ocorreu, no mínimo, 13 vezes.
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A Justiça manteve a prisão preventiva do capitão, justificando o risco à ordem pública e os antecedentes criminais do oficial. Fabrício dos Santos já havia sido condenado anteriormente a seis anos, dois meses e oito dias de prisão também por corrupção passiva. Ele ainda responde a quatro ações penais na 1ª Vara de Auditoria Militar.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.