A sessão agendada para ouvir as testemunhas de defesa de Filipe Martins, ex-assessor para Assuntos Internacionais de Jair Bolsonaro (PL), não ocorreu nesta quarta-feira (16) em razão da ausência dos depoentes.
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O advogado de Martins apresentou uma lista de 21 testemunhas para depor perante o STF, contudo, somente o general da reserva Gonçalves Dias, ex-ministro do GSI, compareceu.
G. Dias não foi ouvido como testemunha de Martins, uma vez que a própria defesa desistiu de seu depoimento no início da audiência. O general prestou depoimento como testemunha de defesa de Mário Fernandes, também réu no inquérito sobre uma suposta tentativa de golpe em 2022.
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Na lista apresentada pela defesa de Martins constavam deputados, senadores, embaixadores e um delegado da Polícia Federal, mas nenhum deles compareceu. O advogado informou ao STF que buscou contato com as testemunhas, porém, não obteve confirmação de sua presença.
Inicialmente, durante a sessão, o ministro Alexandre de Moraes comunicou que vários parlamentares entraram em contato com seu gabinete alegando não terem sido oficialmente informados de que haviam sido indicados como testemunhas e que souberam sobre isso pela imprensa.
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Moraes ordenou que a defesa informasse até segunda-feira (21) quais testemunhas ainda pretendia ouvir e de quais abandonasse a audiência.
A defesa abandonou as declarações do ex-comandante da Aeronáutica Carlos Batista Junior; dos senadores Rogério Marinho (PL-RN) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG); dos embaixadores Yossi Shelley, Rotyslav Tronenko e Salem Alzariam Alsuwaidi e da ex-chefe do cerimonial de Moraes Fernanda Januzzi.
A defesa também solicitou a reprogramação de outros depoimentos, contudo, Moraes negou o pedido e indeferiu as audiências. Dentre eles: o senador Eduardo Girão (Novo-CE) e o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS).
Outros depoimentos foram autorizados para serem remarcados, incluindo o do delegado da PF Fábio Shor, do ex-comandante do Exército Freire Gomes, do ex-assessor e dos deputados Helio Lopes (PL-RJ) e Eduardo Pazuello (PL-RJ).
Moraes reiterou que as defesas devem assegurar o comparecimento das testemunhas, incluindo a comunicação oficial sobre as datas e horários das audiências.
Fonte por: CNN Brasil
