A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entra em uma nova etapa de atividades, com forte movimentação política e risco de conflitos entre grupos legislativos.
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Gleisi Hoffmann promoveu uma demonstração de poder político, mobilizando a base aliada para assegurar a vice-presidência da comissão, ao contrário do que sucedeu nas disputas pela presidência e relatoria. Contudo, essa vitória pode ter implicações importantes nas próximas negociações da CPMI.
Os negociações nos corredores da comissão seguem o modelo usual do Congresso Nacional, com líderes apresentando suas reivindagens e buscando consensos que atendam em parte aos interesses de cada grupo. A obtenção da vice-presidência pela força majoritária do governo pode ser revertida na aprovação de pedidos de audiência de parlamentares de grande destaque.
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A lista preliminar de requerimentos já indica uma tendência de transformar a CPI em uma arena política com possíveis desdobramentos para as eleições de 2026. Entre os nomes considerados para depoimento estão ex-ministros de gestões do PT e da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, além de dirigentes do INSS.
O caráter político da comissão se evidencia pela natureza das convocações pretendidas, que incluem personalidades de diferentes espectros ideológicos. Esta composição sugere que a CPMI poderá servir como palco para debates que transcendem as questões específicas do INSS, alimentando discussões mais amplas do cenário político nacional.
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Fonte por: CNN Brasil