Tesouro Nacional Rejeita Empréstimo dos Correios
O Tesouro Nacional não aprovou o empréstimo de R$ 20 bilhões solicitado pelos Correios, que tinha uma taxa de juros de 136% do CDI, negociada com um consórcio de cinco bancos. Em uma reunião realizada na terça-feira (2) no Ministério da Fazenda, o Tesouro informou à estatal que aceitaria oferecer garantia apenas se houvesse uma redução na taxa de juros para um limite de 120% do CDI.
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Fontes consultadas pela CNN Brasil afirmam que essa taxa seria mais apropriada, considerando a garantia da União, que praticamente elimina o risco de inadimplência para as instituições financeiras. Diante dessa negativa, os Correios estão em busca de alternativas com juros mais baixos.
Importância do Empréstimo para os Correios
Os Correios, enfrentando uma situação financeira delicada, veem esse empréstimo como uma “tábua de salvação” para superar a crise e implementar um plano de reestruturação recentemente anunciado. Com a taxa de 136% do CDI, a taxa efetiva poderia chegar a 20,4%.
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Se a taxa for reduzida para 120% do CDI, a taxa efetiva cairia para 18%.
O empréstimo de R$ 20 bilhões está previsto para ser quitado em um prazo de 15 anos, e essa diferença nas taxas representaria uma economia significativa para os cofres da estatal a longo prazo.
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Necessidades Financeiras dos Correios
Os Correios precisam de pelo menos R$ 10 bilhões ainda em dezembro para equilibrar suas contas de 2025. O restante do valor deve ser liberado em 2026, possivelmente em duas parcelas de R$ 5 bilhões cada. Após a divulgação do custo do empréstimo, já havia alertas sobre os riscos associados à taxa de juros da operação.
